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II SÉRIE — NÚMERO 12

Ensino, cultura e desporto:

Uma escola preparatória e secundária; Sete escolas primárias; Quatro jardins-de-infância; Instituto Piaget; CERCI;

Várias colectividades culturais e desportivas;

Três ranchos folclóricos e a sede da Federação do Folclore Português, que é visitada por etnográficos de quase todo o mundo;

Uma academia de música.

Indústria:

O parque industrial de Arcozelo é um dos mais diversificados do concelho de Vila Nova de Gaia e abarca os seguintes ramos:

Têxtil — Empresa Ed. Ferreira, S. A. R. L.; Confecções — Mustang e outras pequenas fábricas;

Serralharias — encontram-se nesta povoação as famosas serralharias do Corvo, que são especializadas em ferro forjado;

Marcenarais — pequenas indústrias familiares;

Pincelarias — empresas que são no seu ramo das mais importantes do País;

Preparação de tripa — tem duas fábricas (Vaessen e Schomaker);

Rações — uma fábrica (PROGADO);

Moldes e cortantes — possui duas empresas importantes, além de pequenas oficinas familiares;

Cabos eléctricos e telefónicos — duas empresas importantes de gabarito internacional (CABELTE e DESÇO);

Electrónica — uma empresa (TROMAR).

Transportes:

Três empresas de transportes colectivos (Espinho, Grijó e Serzedo); Duas estações de caminho de ferro; Uma empresa de transportes de mercadorias; Quatro praças de táxis.

Outros equipamentos:

Uma estação de CTT (Miramar); Uma agência bancária (Banco Fonsecas & Bur-nay);

Um posto da GNR; Postos públicos de telefone; Piscina municipal; Colónia de férias; Um campo de golfe;

Três parques (com restaurantes e campos de ténis);

Portinho de pesca, com respectiva lota (Aguda);

Dois campos de futebol (S. C. Arcozelo e E. D. Ferreira);

Sede da lunta de Freguesia;

Uma igreja matriz;

Quatro capelas;

Cemitério cóm casa mortuária;

Corporação de bombeiros com socorros a náufragos;

Uma unidade hoteleira; Uma pensão;

Restaurantes, cafés e pastelarias-,

Supermercados;

Talhos;

Charcutarias;

Diversos estabelecimentos comerciais para venda de todo o tipo de artigos (móveis, electro--domésticos, vestuário, bijutarias, etc).

Face ao exposto, fica demonstrado que Arcozelo preenche e ultrapassa os requisitos da Lei n.° 11/82, de 2 de Junho, para poder ser elevada à categoria de vila.

Nesta conformidade, o deputado do Partido Social--Democrata abaixo assinado apresenta à Assembleia da República, nos termos do n.° 1 do artigo 170.° da Constituição da República, o seguinte projecto de lei:

Artigo único. A povoação de Arcozelo, no concelho de Vila Nova de Gaia, é elevada à categoria de vila.

Assembleia da República e Palácio de São Bento, 18 de Novembro de 1986. — O Deputado do PSD, Manuel Moreira.

PROJECTO DE LEI N.° 299/IV elevação de avintes a categoria de vila

A freguesia de Avintes, do concelho de Vila Nova de Gaia, distrito, diocese e Região Militar do Porto, tem uma história velha de séculos.

Não se sabe exactamente a origem etimológica do nome Avintes. O documento mais remoto em que vera mencionada a povoação de Avintes (Villa Abientes) é a antiquíssima escritura de doação feita por D. Gun-desindo ao Mosteiro de São Salvador da Lavra, no ano de 897. Deste velho pergaminho do século ix, que se encontra na Torre do Tombo, foi feita por Alexandre Herculano uma tradução fiel, que inclui na sua obra Portugaliae Monumento Histórica — Diplomata ei Chartae.

A partir desta altura, sabe-se, através de vários documentos, que a povoação de Avintes passou à categoria de honra e de couto, simultaneamente.

A data cm que Avintes passou a couto não se sabe ao certo, mas podemos historiar através de vários documentos o percurso da história desta povoação.

Assim, e através de um documento passado em 1689 por D. Pedro II ao conde de Avintes, D. António de Almeida, descendente em linha directa de D. Francisco de Almeida, vice-rei da índia, sabe-se que a origem do couto de Avintes era ignorada em 1689, até pelos próprios que maior interesse deviam ter em conhecê-la. É tão antiga a posse que sobre ele tinham os Almeidas que já em 1340 «se lhe não sabia o princípio».

Presume-se, através deste documento, que a existência do couto de Avintes remontaria à época pouco posterior a 1190. Podemos ainda consultar no Cartório da Universidade de Coimbra um pergaminho do ano de 1308 que se refere à «honra de Avintes».

O couto de Avintes estava tão independente do Porto c até de Vila Nova de Gaia que o foral dado