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7 | II Série A - Número: 113 | 12 de Junho de 2008

— Clube Mocidade Covense, fundado em 9 de Abril de 1939, de cariz mais social no apoio à terceira idade, com actividades lúdicas e jogos populares, mantendo em actividade o Rancho Infantil Cova Gala e o núcleo jovem que promove espectáculos culturais e de entretenimento.

Os equipamentos desportivos — Um campo de futebol de 11; — Um campo de futebol de 5, sintético; — Dois campos de futebol e de basquetebol, em betão.

As tradições

S. Pedro dos Pescadores As festas em honra de S. Pedro, padroeiro da freguesia, realizam-se pelos últimos dias de Julho e têm o seu ponto alto na Procissão de Domingo à tarde. Tocam os sinos para a ver sair da Capela de S. Pedro e percorrer as ruas engalanadas a preceito, ladeadas pelos muitos populares que aguardam impacientes o compassado e tocante cortejo.
Entre as demais procissões do concelho é justo colocar esta entre as de maior destaque pela devoção e emoção com que os pescadores carregam, em andores, belíssimas miniaturas de embarcações de pesca, agradecendo e pedindo bênção e protecção para a faina do mar.
Assim, nos termos regimentais e legais aplicáveis, o Deputado abaixo assinado apresenta o seguinte projecto de lei:

Artigo único

A povoação de São Pedro, no concelho da Figueira da Foz, é elevada à categoria de vila.

Palácio de São Bento, 4 de Junho de 2008.
O Deputado do PSD, Miguel Almeida.

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PROJECTO DE LEI N.º 536/X (3.ª) ELEVAÇÃO DE MARINHA DE ONDAS, NO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ, À CATEGORIA DE VILA

Exposição de motivos

A história

A freguesia de Marinha das Ondas pertenceu ao antigo concelho de Lavos e Paião, extinto em 1853. Em 1928 foi constituída freguesia autónoma.
A povoação de Marinha das Ondas existe desde 1886 e provém da aglomeração de vários casais existentes a nascente da estrada principal que atravessa a actual povoação, casais esses que já existiam por volta de 1809.
Parte do território da actual freguesia, a noroeste da EN 109, pertenceu ao Couto de Seiça. Aos monges cistercienses do Mosteiro de Seiça se terá ficado a dever o impulso dado nestas terras ao povoamento e agricultura. Outra parte do seu território (a poente da EN 109) fez parte do Couto de Lavos. Defende-se que, nos tempos em que a linha de costa era mais para leste que a actual, tivessem aqui existido marinhas de sal, razão aliás que teria justificado a escolha do topónimo.
A Praia da Leirosa é certamente a sua povoação mais antiga, inicialmente caracterizada como agrupamento de palheiros (em muito aparentados com os da Cova e da Costa de Lavos). Terra de pesca e pescadores por excelência, começou por conhecer actividade sazonal praticada por homens vindos do interior que aqui lançavam redes de meijoeiras. O seu mais expressivo povoamento terá iniciado em 1865 por impulso de José Francisco da Silva, filho de José da Silva, pescador das artes de arrastar, desde 1815, na costa. Das suas cabanas na praia, cobertas de palha (ou estorno), não restam quaisquer vestígios, nem mesmo das que, em madeira, as substituíram, algumas com rés-do-chão, em adobe, e piso superior em madeira com varanda virada para a frente e escada exterior. Com o aparecimento do tijolo e do betão, estas edificações de madeira escura e fustigada pelo vento e ar marítimos desapareceram e a Praia da Leirosa tomou nova configuração, perdendo individualidade. O saveiro foi o barco de pesca aqui adoptado pelos esgueirões (assim chamados os pescadores da Praia da Leirosa) apto, pela sua configuração, a vencer a contrariedade da rebentação, perigosa mas habitual, em praias desabrigadas. As festividades religiosas da Praia da Leirosa honram, como