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33 | II Série A - Número: 017 | 16 de Outubro de 2010

I.1.7. Mercados Financeiros Relativamente ao mercado de crédito, observou-se uma relativa estabilização do crescimento dos empréstimos ao sector privado não financeiro em torno dos 2%, até Julho de 2010. Mas, enquanto se verificou uma ligeira aceleração no crédito atribuído aos particulares, os empréstimos destinados às sociedades não financeiras, cresceram a um ritmo mais reduzido. Esta evolução traduz uma procura menos intensa por parte das empresas, num contexto de algum reajustamento no sentido de recorrer menos ao financiamento bancário e, simultaneamente reflecte, do lado da oferta, a existência de condições mais restritivas na aprovação de crédito (com aumento dos spreads). Quadro I.1.9. Agregados de Crédito Bancário (saldos em fim de período, variação homóloga em %)

Nota: Variação Anual, ajustada de operações de titularização.
Fonte: Banco de Portugal.
Embora com níveis historicamente reduzidos, os empréstimos às sociedades não financeiras mantiveram, globalmente, taxas de crescimento homólogo positivas, em oposição às verificadas na área do euro, as quais diminuíram ao longo dos sete primeiros meses de 2010 (Gráfico I.1.19 e Gráfico I.1.20), devido, em grande parte, à necessidade sentida por alguns bancos europeus de reduzir o seu balanço.
Gráfico I.1.19. Crédito a Sociedades não Financeiras (taxa de variação, em %) Gráfico I.1.20. Crédito a Particulares (taxa de variação, em %) Fontes: Banco de Portugal e BCE.
Quanto à materialização do risco de crédito, é de salientar que o crédito à habitação continuou a apresentar níveis de incumprimento contidos (1,7% em Julho, igual ao valor atingido em Dezembro de 2009), para o qual tem contribuído o nível historicamente baixo das taxas de juro neste segmento, que conduziu a reduções substanciais da prestação média nestes contratos. Pelo contrário, o crédito de cobrança duvidosa respeitante aos empréstimos dirigidos ao consumo e às empresas acelerou, tendo atingido níveis historicamente elevados, no primeiro caso, e valores mais altos desde finais de 1998, no segundo (Quadro I.1.10). D e z - 0 9 J a n - 1 0 Fe v - 1 0 M a r - 1 0 A b r - 1 0 M a i - 1 0 J u n - 1 0 J u l - 1 0
E m p r é s t i m o s a o s e c t o r p r i v a d o n ã o f i n a n c e i r o 2 , 1 2 , 4 2 , 3 2 , 2 1 , 8 1 , 8 2 , 3 2 , 2 S o c i e d a d e s n ã o f i n a n c e i r a s 1 , 9 2 , 0 1 , 6 1 , 3 0 , 4 0 , 2 1 , 3 1 , 2 P a r t i c u l a r e s 2 , 3 2 , 8 2 , 8 2 , 9 2 , 9 3 , 0 3 , 0 3 , 0 p a r a h a b i ta ç ã o 2 , 6 2 , 9 2 , 9 3 , 0 3 , 1 3 , 1 3 , 3 3 , 2 p a r a c o n s u m o 1 , 7 1 , 6 1 , 8 1 , 9 2 , 4 2 , 7 2 , 2 2 , 6
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