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14 | II Série A - Número: 008 | 7 de Julho de 2011

I.1. Enquadramento Internacional Após uma recessão profunda em 2009, assistiu-se em 2010, a uma acentuada recuperação da economia mundial e das trocas comerciais, acima do inicialmente esperado, devido, em parte, ao impacto das medidas de política orçamental, monetária e à reforma do sistema financeiro internacional, entretanto implementadas. De facto, o crescimento real do PIB no conjunto das economias avançadas foi de 3% (-3,4% em 2009), com particular destaque para os EUA, Japão e Alemanha. Igualmente, as economias dos países emergentes e em desenvolvimento acentuaram o seu crescimento económico, realçando-se o forte dinamismo dos países asiáticos, assente sobretudo no crescimento robusto da China e da Índia, ambos em torno dos 10%. Em 2010, continuou-se a assistir a uma grande instabilidade dos mercados financeiros internacionais, provocada sobretudo pelo aparecimento da crise no mercado de dívida soberana, especialmente em alguns países periféricos da área do euro (Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha), reflectindo-se na subida dos prémios de risco das taxas de juro da dívida pública desses países face à Alemanha. Esta instabilidade teve como principal consequência um aumento do custo de financiamento dos governos e das instituições financeiras desses países, as quais se repercutiram sobre os particulares e empresas. Após a forte desaceleração do comércio mundial em 2009, assistiu-se a uma elevada recuperação das trocas comerciais, tendo estas aumentado 12,4% em volume, em 2010 (-10,9% em 2009). De facto, reflectindo a melhoria da economia mundial, o total das importações mundiais de bens cresceu 13% em 2010, invertendo a quebra registada em 2009 e ultrapassado o valor atingido entre os anos de 2000 e 2008 (+6,8%, em média), abrangendo tanto o grupo das economias avançadas como das economias emergentes e em desenvolvimento, embora tenha sido mais acentuado neste último.
II SÉRIE-A — NÚMERO 8
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