O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Bilhetes do Tesouro em 2012, taxa média

ponderada (%) CDS spreads (pontos base)

Fontes: Bloomberg, Reuters, IGCP.

I.2. Perspetivas para 2013

I.2.1. Hipóteses Externas para 2013

A elaboração do cenário macroeconómico assenta num conjunto de hipóteses relativas ao comportamen-to de algumas variáveis externas que condicionam a evolução da economia portuguesa no horizonte de projeção. Estas hipóteses refletem a informação disponível até meados de setembro de 2012.

Quadro I.2.1. Enquadramento internacional – principais hipóteses

Notas: (p) previsão. (a) Euribor a 3 meses.

As hipóteses relativas ao preço do petróleo assentam na informação dos futuros do Brent transacionados em meados de setembro, que apontam para uma diminuição do preço em 2013 face a 2012.

Quanto às taxas de juro de curto prazo e taxas de câmbio, consideraram-se as hipóteses usadas pelo BCE para 2012 e 2013 no exercício de projeções de Outono de 2012.

As hipóteses relativas à procura externa relevante2 para Portugal sugerem um crescimento em 2013 de 2,8% após a quebra de 0,2% registada em 2012. Esta evolução é consistente com as previsões do FMI divulgadas em outubro, que apontam para uma recuperação gradual da atividade económica mundial para o próximo ano, em especial fora da área do euro.

Neste domínio, é de evidenciar que no 1.º semestre de 2012 se assistiu a uma quebra das importações de Espanha e de Itália, o que terá determinado um crescimento menos forte das exportações portuguesas durante este período. Porém, a melhoria da situação económica do conjunto da área do euro e dos res-tantes parceiros comerciais de Portugal (apesar de se prever a manutenção de uma taxa de crescimento negativa para o PIB de Espanha e de Itália) deverá levar a uma expansão da procura externa dirigida à economia portuguesa. Adicionalmente, a diversificação recente das exportações portuguesas com o

2 Procura externa relevante: cálculo efetuado pelo Ministério das Finanças com base nas previsões do crescimento real das importações dos principais

parceiros comerciais ponderadas pelo peso que esses países representam nas exportações portuguesas. Foram considerados os seguintes países: Espanha

(26,5%); Alemanha (13,3%); França (12,4%); Angola (8,1%); Reino Unido (5,6%); Itália (3,8%) Países Baixos (3,7%) Estados Unidos (3,6%) Bélgica (2,4%)

Suécia (1,2%); Brasil (1%) e China (0,8%), os quais representam mais de 80% das exportações portuguesas.

4,3 4,34,1

3,8

2,2

4,74,5 4,3

2,9 2,92,7

2,3

1,7

5,0 4,9

3,73,9 3,8

3,5

4,5

3,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0Ja

n 04

Jan

18

Fev

01

Fev

15

Mar

21

Abr 0

4

Mai

02

Jun

06

Jul 1

8

Set 1

9

3 meses 6 meses 12 meses 18 meses

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Jan/

12

Jan/

12

Jan/

12

Fev/

12

Fev/

12

Mar

/12

Mar

/12

Abr/1

2

Abr/1

2

Mai

/12

Mai

/12

Jun/

12

Jun/

12

Jul/1

2

Jul/1

2

Jul/1

2

A go/

12

Ago/

12

Set/1

2

Set/1

2

Out

/12

5 anos 10 anos

Crescimento da procura externa relevante (%) MF/PAEF 3,6 -0,2 2,8

Preço do petróleo Brent (US$/bbl) NYMEX 111,0 102,4 96,9

Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) (a) BCE 1,4 0,6 0,4

Taxa de câmbio do EUR/USD (média anual) BCE 1,39 1,26 1,26

2013(p)Fonte 2011(p) 2012(p)

15 DE OUTUBRO DE 2012______________________________________________________________________________________________________________

21