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Quadro I.5. Principais Indicadores (taxa de variação, %)

 Legenda: (p) previsão; Fontes: INE e Ministério das Finanças.

Relativamente ao consumo privado, reflexo da deterioração do rendimento disponível das famílias e da evolução menos favorável do mercado de trabalho, espera-se uma quebra de 3,2% em 2013. Para 2014, este agregado deverá registar uma significativa recuperação, alcançando um patamar positivo (0,1%). A partir de 2014, o consumo privado manter-se-á com taxas de crescimento relativamente baixas (próximo de 1%) por força do reajustamento esperado por parte das famílias num contexto de moderado crescimento do rendimento disponível.

Por sua vez, estima-se que o consumo público registe uma contração de cerca de 4,2% em 2013 e 3,1% em 2014. Atendendo às metas orçamentais estabelecidas, manter-se-á negativo em todo o horizonte de projeção.

Prevê-se, igualmente, uma quebra de 7,6% na formação bruta de capital fixo em 2013 (-14,5% no ano transato), refletindo a manutenção de condições restritivas de financiamento do sector privado e a diminuição do investimento público. Para o período de 2014 a 2017 estima-se uma aceleração dos níveis de investimento, sendo já positivo no ano de 2014 em 2,5% e atingindo os 6,1% e 6,5% em 2016 e 2017, respetivamente. Esta melhoria é coincidente com o progresso expectável no que respeita ao amenizar das restrições de financiamento da economia portuguesa.

As exportações de bens e serviços deverão continuar a apresentar um comportamento favorável com um crescimento de 0,8% em 2013, valor que representa um abrandamento face aos níveis de 2012, mas em linha com a contração da procura externa. Para 2014, estima-se um crescimento de 4,5%, beneficiando da evolução prevista para a procura externa dirigida à economia portuguesa, em especial por parte dos países emergentes, a qual compensará parte da desaceleração sentida desde meados de 2012 na procura de países da área do euro.

A continuação do bom desempenho das exportações associada ao crescimento moderado das importações, esperado a partir de 2014, deixa antever uma evolução favorável para a capacidade de

PIB e Componentes da Despesa (em termos reais)PIB -3,2 -2,3 0,6 1,5 1,8 2,2

Consumo Privado -5,6 -3,2 0,1 0,9 1,0 1,2Consumo Público -4,4 -4,2 -3,1 -1,9 -2,0 -0,9Investimento (FBCF) -14,5 -7,6 2,5 5,5 6,1 6,5Exportações de Bens e Serviços 3,3 0,8 4,5 4,8 5,0 5,0Importações de Bens e Serviços -6,9 -3,9 3,0 4,0 4,2 4,4

Evolução dos PreçosDeflator do PIB -0,1 1,8 1,3 1,2 1,7 1,5IPC 2,8 0,7 1,0 1,5 1,5 1,5

Evolução do Mercado de TrabalhoEmprego -4,2 -3,9 -0,6 0,4 0,7 2,3Taxa de Desemprego (%) 15,7 18,2 18,5 18,1 17,5 16,7Produtividade aparente do trabalho 1,1 1,7 1,1 1,1 1,0 -0,1

Saldo das Balanças Corrente e de Capital (em % do PIB)Necessidades líquidas de financiamento face ao exterior 0,4 1,4 2,0 2,2 2,4 2,6

- Saldo da Balança Corrente -1,9 -0,3 0,5 0,8 1,1 1,3 da qual Saldo da Balança de Bens -4,6 -3,1 -2,5 -2,2 -1,8 -1,6- Saldo da Balança de Capital 2,3 1,7 1,4 1,4 1,3 1,3

2016(p) 2017(p)2015(p)2012 2013(p) 2014(p)

II SÉRIE-A — NÚMERO 125_______________________________________________________________________________________________________________

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