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I.2. Principais Hipóteses Externas A elaboração do cenário macroeconómico tem subjacente um conjunto de hipóteses sobre o comportamento de algumas variáveis macroeconómicas externas, as quais condicionam a evolução da economia portuguesa no horizonte de projeção. Estas hipóteses refletem a informação disponível até meados de abril de 2013 e encontram-se no quadro seguinte.

Quadro I.3. Enquadramento Internacional – Principais Hipóteses

Legenda: (p) previsão. (a) Euribor a 3 meses. (b) dados do WEO do FMI de Abril de 2013 para os anos de 2013 e 2014, assumindo-se constante para o restante período de projeção.

Para 2013, a procura externa relevante para Portugal apresenta uma diminuição, consistente com a última informação disponível que aponta para um fraco crescimento das economias avançadas e a manutenção de uma quebra do PIB da área do euro, onde se encontram os principais parceiros da economia portuguesa (Espanha, Alemanha e França). De facto, prevê-se a continuação de uma recessão em Espanha, alguma contração em França e um fraco crescimento do PIB na Alemanha. Adicionalmente, perspetiva-se uma melhoria da situação económica do Reino Unido, Países Baixos e Itália, embora os dois últimos continuem em recessão.

Com efeito, para 2013, espera-se uma quebra das importações em Espanha e Itália, de 4,7%, 2,5%, respetivamente (que compara com -5,0% e de -7,7%, no ano de 2012) e um crescimento em França, de 0,4% (-0,3% em 2012).

Quadro I.4. PIB e Importações (variação homóloga real, em %)

Legenda: (P) Previsão Fontes: Eurostat, Institutos de estatísticas nacionais e FMI, World Economic Outlook, abril de 2013.

Para 2014 e anos seguintes, prevê-se uma recuperação significativa das importações na generalidade dos principais parceiros comerciais de Portugal.

As hipóteses para o preço do petróleo refletem a informação implícita no mercado de futuros do Brent transacionados em meados de abril. De acordo com esta informação, prevê-se que o preço do petróleo, após o aumento esperado para 2013, diminua gradualmente a partir daí, invertendo esta tendência em 2017.

Em relação à taxa de juro de curto prazo e à taxa de câmbio, consideraram-se as hipóteses usadas pelo FMI, para 2013 e 2014, e assumiu-se a manutenção do último valor para horizonte de projeção.

Crescimento da procura externa relevante (%) MF/PAEF -0,2 -0,4 4,2 4,7 4,7 4,7

Preço do petróleo Brent (US$/bbl) NYMEX 111,6 113,7 106,4 98,1 94,3 96,2

Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) (a) (b) FMI 0,6 0,2 0,4 0,4 0,4 0,4

Taxa de câmbio do EUR/USD (média anual) (b) FMI 1,28 1,33 1,32 1,32 1,32 1,32

2012Fonte 2016(p) 2017(p)2013(p) 2014(p) 2015(p)

2011 20114º T 1º T 2º T 3º T 4º T 4º T 1º T 2º T 3º T 4º T

Área do Euro 0,6 -0,1 -0,5 -0,7 -0,9 -0,3 1,1 0,6 -1,1 -0,5 -0,9 -0,6 0,2 2,8

Espanha 0,0 -0,7 -1,4 -1,6 -1,9 -1,6 0,7 -4,9 -5,9 -5,2 -3,4 -5,4 -4,7 1,5

Alemanha 1,9 1,2 1,0 0,9 0,4 0,6 1,5 5,9 2,7 2,8 1,8 1,5 2,0 3,9

França 1,2 0,3 0,1 0,1 -0,3 -0,1 0,9 1,3 -2,1 0,6 0,3 0,0 0,4 2,6

Itália -0,5 -1,6 -2,6 -2,6 -2,8 -1,5 0,5 -6,8 -9,0 -7,5 -8,0 -6,6 -2,5 1,6

Reino Unido 0,9 0,3 -0,2 0,2 0,3 0,7 1,5 -1,6 1,9 3,9 3,7 1,2 2,0 3,0

2013P 2014P

Importações2012

PIB2012

2013P 2014P

II SÉRIE-A — NÚMERO 125_______________________________________________________________________________________________________________

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