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Gráfico I.10. Saldo da Balança Corrente(em % do PIB)

Fontes: AMECO, INE e MF.

I.3.2.Riscos e Incertezas

Num contexto de elevada incerteza, tanto a nível interno como a nível internacional, existem riscos para as previsões para 2013 bem como para os anos seguintes. Em termos internacionais, os principais riscos prendem-se essencialmente com a possibilidade de um desempenho mais negativo da economia da área do euro, especialmente dos principais parceiros comerciais de Portugal e de uma desaceleração mais acentuada da economia dos EUA. Ambos os fatores contribuem para um ambiente mais desfavorável da procura externa, com consequências no crescimento económico pela via das exportações portuguesas.

Para a economia portuguesa os principais riscos no horizonte de projeção são:

1. A intensificação da crise da dívida soberana e aumento da incerteza quanto à sua resolução, fatores que contribuem para uma deterioração dos níveis de confiança dos agentes económicos e para um aumento dos custos de financiamento. A concretização deste risco implica um menor dinamismo da procura interna na área do euro e favorece uma depreciação do euro em termos efetivos.

2. A intensificação dos efeitos adversos relacionados com a qualidade dos ativos dos bancos (stress bancário) a nível da área do euro, sobretudo num contexto de baixo crescimento e de necessidade de reforço dos balanços dos bancos.

3. A possibilidade de aumentos adicionais do preço do petróleo, em resultado do agravamento das tensões geopolíticas.

4. A instabilidade dos mercados obrigacionistas e cambiais a nível global associada à manutenção de elevados défices orçamentais e níveis da dívida pública no Japão e nos EUA;

5. A nível interno, o processo de desalavancagem do setor bancário, se demasiado abruto, implica repercussões no sector real da economia através da falta de financiamento destinado às empresas e às famílias com consequências no crescimento da economia e do emprego. A este respeito, o PAE prevê que o ritmo de desalavancagem possa ser ajustado para que o processo de ajustamento seja gradual e ordeiro.

6. A médio prazo existem riscos internos positivos devido à materialização dos efeito das reformas estruturais, uma vez que os potenciais efeitos sobre o produto daqui resultantes não foram incorporados nas atuais projeções.

-14.0-12.0-10.0-8.0-6.0-4.0-2.00.02.04.06.0

2010 2011 2012 2013 (p)

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30 DE ABRIL DE 2013_______________________________________________________________________________________________________________

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