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17 | II Série A - Número: 105 | 30 de Abril de 2014

Para este resultado concorreu uma melhoria do saldo de todas as balanças, destacando-se a forte correção do saldo conjunto da balança de bens e serviços, cujo défice se reduziu de 7,7% do PIB, em 2010, para 1,1%, em 2013.
Prevê-se, assim, um excedente sempre superior a 4% para o horizonte de previsão (2014-2018). A melhoria do saldo da balança corrente e de capital traduz um dos principais ajustamentos ocorridos na economia portuguesa na sequência do programa de ajustamento iniciado em 2011, permitindo assim diminuir o elevado nível de endividamento externo. Gráfico I.3. Evolução da Posição de Investimento Internacional (em % do PIB) Gráfico I.4. Capacidade/Necessidades de Financiamento da Economia Portuguesa (em % do PIB) -140
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Posição de Investimento Internacional Saldo Acumulado Balança Corrente
-15.0
-10.0
-5.0
0.0
5.0
10.0
15.0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Bal. Corrente e de Capital Bal. Bens
Bal. Corrente Nec./Capac. Fin. excl. Bal. Energética Fontes: INE e Ministério das Finanças.
Nota: Saldo da balança corrente acumulado com ano base 1996.
Fontes: INE e Ministério das Finanças.
Nota: Assume-se que o saldo da balança energética evolui de acordo com o projetado para as exportações e importações. A evolução dos preços, mais precisamente do IPC, deverá retomar uma trajetória moderadamente ascendente, em linha com a progressiva redução do hiato do produto e com o crescimento da procura interna. Note-se que as expectativas para a inflação encontram-se ainda assim ancoradas num valor inferior à taxa de referência para a Política Monetária, permitindo que Portugal continue a ganhar competitividade intercomunitariamente, não se esperando pressões salariais tendo em conta a ainda elevada taxa de desemprego estimada para o horizonte de previsão, e um reduzido impacto do aumento da taxa normal do IVA em 0,25 p.p.
Ao nível do mercado de trabalho, tem-se observado uma melhoria nos indicadores, prevendo-se uma redução da taxa de desemprego, de curta e longa duração, no horizonte de previsão. Assim, em 2014, a taxa de desemprego deverá fixar-se nos 15,4% (valor inferior aos 16,3% do ano anterior), evoluindo para uma taxa de 13,2% em 2018, movimento que será ancorado no crescimento da população empregada, após as reduções verificadas desde 2009. Neste contexto, a taxa de desemprego deverá convergir a um ritmo mais elevado para o seu valor estrutural.