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13 | II Série A - Número: 105 | 30 de Abril de 2014

Quadro I.2. Principais Indicadores (taxa de variação, %) I II III IV I II III IV
PIB e Componentes da Despesa (em termos reais)
PIB -3.2 -1.4 -2.4 -3.2 -3.6 -3.8 -4.0 -2.0 -0.9 1.6
Consumo Privado -5.4 -1.7 -5.1 -5.5 -5.7 -5.1 -4.0 -2.3 -0.9 0.6
Consumo Público -4.7 -1.8 -4.1 -5.8 -5.1 -3.9 -3.3 -2.4 -1.4 0.0
Investimento (FBCF) -14.4 -6.6 -13.4 -17.3 -14.3 -12.4 -16.2 -6.2 -5.1 2.7
Exportações de Bens e Serviços 3.2 6.1 8.0 3.2 1.5 0.2 0.7 7.4 7.2 9.4
Importações de Bens e Serviços -6.6 2.8 -5.6 -11.0 -8.0 -1.6 -4.4 5.2 5.5 5.2
Contributos (p.p.)
Procura Interna -6.9 -2.6 -7.2 -8.7 -7.3 -4.5 -6.0 -2.9 -1.5 0.1
Procura Externa Líquida 3.7 1.2 4.9 5.5 3.7 0.7 2.0 0.8 0.6 1.5
Evolução dos Preços
IPC (1) 2.8 0.3 3.4 2.8 2.9 2.0 0.2 0.6 0.3 -0.1
IPC Subjacente (1) 1.5 0.2 2.1 1.6 1.2 1.2 -0.2 0.5 0.3 0.1
Evolução do Mercado de Trabalho
Emprego -4.2 -2.6 -4.2 -4.2 -4.1 -4.3 -4.9 -3.9 -2.2 0.7
População Ativa -0.9 -1.9 -1.3 -0.9 -0.3 -0.9 -1.8 -2.2 -2.4 -1.2
Taxa de Desemprego (%) 15.7 16.3 14.9 15.0 15.8 16.9 17.7 16.4 15.6 15.3
dos quais: Desemprego de Longa Duração 54.1 62.2 50.8 53.6 55.6 56.3 58.9 61.9 64.4 63.5
(1) base 2008=100 para valores de 2012 2012 2013 2012 2013 Fonte: INE.
Para este comportamento foi decisivo o contributo de uma quebra menos expressiva da procura interna e de um contributo positivo, embora menos significativo, da procura externa líquida, resultante essencialmente do crescimento de 2,8% registado nas importações (-6,6% em 2012) que compensou, em parte, o crescimento de 6,1% registado ao nível das exportações.
A taxa de desemprego em 2013 fixou-se nos 16,3%, um aumento de 0,6 p.p. face a 2012. Contudo, em termos trimestrais, observou-se uma inversão de tendência, com um decréscimo continuado. No quarto trimestre, a taxa de desemprego fixou-se nos 15,3% face aos 17,7% no primeiro trimestre do ano. Em termos médios homólogos, a população empregada cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2013 (representando um acréscimo de cerca de 30 mil indivíduos). A população ativa registou uma diminuição em 2013 de 1,9%, tendência que foi verificada ao longo dos quatro trimestres do ano.
O IPC registou uma variação média homóloga de 0,3% em 2013, 2,5 p.p. abaixo do verificado em 2012.
Para esta redução contribuiu o fortalecimento do euro, cujo efeito principal se mediu na evolução do preço das matérias-primas e produtos de elevado conteúdo importado, o esbatimento do efeitos base do aumento da tributação e dos preços regulados (destacando-se os bens energéticos), que tinha sido significativo em 2011 e 2012 mas residual em 2013. De facto, o diferencial da inflação total face à subjacente (que exclui os bens alimentares não processados e bens energéticos) foi de apenas 0,1 p.p.
em 2013, quando, em 2012, tinha sido de 1,3 p.p.

I.2.2. Principais Hipóteses Externas A elaboração do cenário macroeconómico para 2014-2018 tem subjacente um conjunto de hipóteses sobre o comportamento de algumas variáveis macroeconómicas externas que condicionam a evolução da economia portuguesa no horizonte de projeção. Estas hipóteses refletem a informação disponível até meados de abril de 2014.