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10 | II Série A - Número: 105 | 30 de Abril de 2014

Quadro I.1. Agregados de Crédito Bancário (taxa de variação anual, em %) Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Jun-13 Jul-13 Ago-13 Set-13 Out-13 Nov-13 Dez-13 Jan-14
Empréstimos ao sector privado não financeiro -5,3 -5,1 -5,1 -4,6 -4,6 -4,6 -4,5 -4,5 -4,6 -5,2 -5,0 -4,8 -4,4 -4,7 Sociedades não financeiras -6,6 -6,1 -6,2 -5,0 -5,0 -4,8 -4,7 -4,8 -5,1 -6,3 -5,9 -5,6 -4,7 -5,5 Particulares -4,3 -4,3 -4,3 -4,3 -4,4 -4,3 -4,3 -4,4 -4,3 -4,3 -4,3 -4,1 -4,2 -4,1 para habitação -3,6 -3,6 -3,6 -3,6 -3,7 -3,7 -3,8 -3,9 -3,8 -3,9 -3,9 -3,8 -3,8 -3,8 para consumo -9,4 -9,5 -9,2 -9,4 -9,1 -9,0 -8,6 -8,8 -8,0 -7,8 -7,9 -7,3 -7,2 -6,4 Nota: As taxas de variação anual são calculadas com base na relação entre saldos dos empréstimos bancários em fim de mês, ajustados de operações de titularização.
Fonte: Banco de Portugal.
De facto, tem-se vindo a assistir a uma redução dos empréstimos bancários concedidos ao sector privado não financeiro, cuja taxa de variação anual diminuiu para -4,7%, em janeiro de 2014 (-5,1% no mesmo período de 2013). Esta evolução traduziu, neste mesmo período, quedas menos acentuadas quer nos empréstimos às sociedades não financeiras (-5,5%), quer nos empréstimos a particulares (-4,1%). Mas, para o crédito aos particulares, esta situação reflete uma diminuição menos pronunciada no crédito ao consumo, enquanto o crédito à habitação sofreu uma ligeira deterioração face ao início de 2013. Esta evolução estará associada não só à deterioração das condições de financiamento mas também a motivos de precaução, dado o aumento da taxa de desemprego e o aumento da taxa de poupança das famílias.
No caso das sociedades não financeiras, tem-se assistido a um abrandamento da contração do crédito obtido ao longo de 2013, após o mínimo registado em finais de 2012. Na área do euro, a tendência descendente registada neste segmento de empréstimos ao longo dos últimos dois anos dá sinais de inversão desde o final de 2013, enquanto no crédito concedido a particulares se tem assistido a uma estabilização desde meados de 2012. Gráfico I.1.2.1. Empréstimos a Sociedades não Financeiras (taxa de variação homóloga, em %) Gráfico I.1.2.2. Empréstimos a Particulares (taxa de variação homóloga, em %) -9,0
-7,0
-5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
Ja
n-1
0
Ma
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Se
t-1
0
Ja
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1
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1
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3
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4
área do euro (AE) Portugal -5,0
-3,0
-1,0
1,0
3,0
5,0
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0
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3
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4
área do euro (AE) Portugal Fontes: Banco de Portugal e BCE.
A melhoria global registada na concessão de empréstimos a sociedades não financeiras em Portugal sentiu-se sobretudo nos sectores do comércio e reparação de veículos automóveis, transportes e armazenagem, e alojamento e restauração, já que os empréstimos destinados aos sectores da construção e imobiliário continuaram a diminuir de forma acentuada.
Os empréstimos de cobrança duvidosa evoluíram no sentido ascendente até janeiro de 2014, particularmente no segmento das empresas não financeiras e das famílias (nas vertentes de consumo e de outros fins). Com efeito, em janeiro de 2014, o peso dos empréstimos de cobrança duvidosa ascendeu a 12,1% nas sociedades não financeiras, 11,8% no consumo e para 12,8% nos outros fins, destacando