O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

8 | II Série A - Número: 105 | 30 de Abril de 2014

I. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO I.1. Enquadramento Internacional e Mercados Financeiros

I.1.1.Enquadramento Internacional As atuais projeções para a economia mundial, recentemente apresentadas pela Comissão Europeia (CE)1, apontam para um reforço do crescimento em 2014, que se irá prolongar em 2015, face ao abrandamento registado nos dois últimos anos. Já no quarto trimestre de 2013, a generalidade das economias avançadas (nomeadamente os EUA, o Japão e a União Europeia) apresentou uma evolução do PIB mais positiva do que era antecipado. O melhor desempenho do crescimento do PIB mundial previsto deve-se sobretudo à melhoria nas economias avançadas (especialmente EUA e União Europeia), já que o conjunto dos países emergentes e em desenvolvimento continuam a apresentar um crescimento menos robusto face à década de 2000. Quadro I.1. Crescimento Económico Mundial (taxa de crescimento real, em %) (%)
Economia Mundial 100,0 2,9 3,6 3,9 Economias avançadas 48,7 1,2 2,2 2,5 das quais: EUA 19,3 1,9 2,9 3,2 Área do Euro, da qual : 13,2 -0,4 1,2 1,8 Alemanha 3,7 0,4 1,8 2,0 França 2,6 0,3 1,0 1,7 Itália 2,1 -1,9 0,6 1,2 Espanha 1,6 -1,2 1,0 1,7 Reino Unido 2,7 1,9 2,5 2,4 Japão 5,5 1,6 1,6 1,3 Economias Emergentes 51,3 4,6 5,0 5,3 das quais: China 15,4 7,7 7,4 7,4 India 5,7 4,0 4,7 5,4 Rússia 3,0 1,3 2,3 2,7 Brasil 2,8 2,2 2,3 2,9
Por memória União Europeia 18,7 0,1 1,6 2,0
Estrutura 2012* 2013 2015P2014P Legenda: (*) com base no PIB avaliado em paridade de poder de compra.
(P) Previsão.
Fonte: CE, Economic Forecast, fevereiro de 2014. Apesar da incerteza nas perspetivas económicas mundiais se manter elevada, alguns riscos importantes diminuíram no período mais recente. Assim, na área do euro, uma diminuição dos riscos financeiros associados às dívidas soberanas, devida, em parte, à persistência de uma política monetária marcadamente acomodatícia do Banco Central Europeu (BCE), permitiu evitar a escassez de financiamento nas diferentes economias. Por outro lado, realce-se os progressos alcançados na construção da União Bancária, com destaque para os dois primeiros pilares (Mecanismos Únicos de Supervisão e de Resolução), processo destinado a limitar a fragmentação financeira e a divergência nas 1 Projeções económicas de Inverno, http://ec.europa.eu/economy_finance/eu/forecasts/2014_winter_forecast_en.htm. 8


Consultar Diário Original