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14 | II Série A - Número: 016S2 | 15 de Outubro de 2014

empréstimos concedidos às empresas não financeiras e às famílias diminuído na área do euro no conjunto dos sete primeiros meses de 2014.

Gráfico I.1.1. Empréstimos a Particulares e a Empresas não Financeiras na Área do Euro (taxa de variação homóloga, em fim de período, em %) - 4 , 0
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So ci e d a d e s n ã o f i n a n ce i ra s Pa rt i cu l a re s

Fonte: Banco Central Europeu.

No 1.º semestre de 2014, o PIB G20 cresceu 3,3% em termos homólogos à semelhança do que aconteceu no semestre anterior, enquanto o comércio mundial foi menos dinâmico devido sobretudo à desaceleração das exportações mundiais, especialmente proveniente das economias avançadas. Neste período, o PIB da área do euro aumentou para 0,9% em termos homólogos reais (0,1% no 2.º semestre de 2013) associado à recuperação da procura interna e à melhoria das exportações. O mercado de trabalho melhorou igualmente, tendo o emprego crescido, em média, 0,2% em termos homólogos, invertendo a quebra registada nos dois últimos anos e, a taxa de desemprego da média da área do euro desceu para 11,5% em agosto (12,0%, em média, em 2013). Contudo, no período mais recente, assistiu-se a alguma perda de dinamismo da economia da área do euro, podendo atenuar o investimento privado, em parte, resultado do acréscimo dos riscos geopolíticos. Estes parecem ter contribuído para a deterioração da confiança das empresas e dos consumidores da área do euro, interrompendo a evolução ascendente dos respetivos indicadores desde o início de 2013 até meados de 2014. Em relação aos EUA, após um fraco crescimento económico registado no início de 2014 devido a condições meteorológicas particularmente adversas, o PIB fortaleceu-se no 2.º trimestre de 2014, resultando numa expansão económica moderada de 2,2% em termos homólogos reais no 1.º semestre. Para esta evolução, contribuiu um forte crescimento da procura interna privada, assente sobretudo no investimento não residencial e nas exportações. Atualmente, os indicadores disponíveis para os EUA indicam a manutenção de um forte dinamismo da atividade económica e o prosseguimento de uma evolução favorável do mercado de trabalho, cuja taxa de desemprego desceu para 5,9% em setembro, similar à registada há seis anos atrás. Relativamente ao Japão, a evolução da atividade no 1.º semestre de 2014 ficou a dever-se, em grande medida, à antecipação e, posteriormente, à implementação do aumento do IVA em abril. Com efeito, a atividade económica apresentou uma forte desaceleração no 2.º trimestre, sobretudo em consequência da antecipação da despesa no 1.º trimestre. Assim, no 1.º semestre de 2014, o PIB desacelerou para 1,3% em termos homólogos reais (2,4% no 2.º semestre de 2013) em resultado do enfraquecimento do consumo privado e do investimento residencial; enquanto se assistiu a um fortalecimento do investimento privado não residencial e das exportações.