O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

34 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014

Da mesma forma, a profunda sangria nos quadros da Manutenção e Engenharia tem que ser rapidamente travada e, em vez da atual visão redutora e economicista, é indispensável redignificar as condições de trabalho, alargar o quadro de pessoal para satisfazer as necessidades de crescimento, de modo a que a manutenção de toda a frota possa voltar a ser feita em Lisboa, e perceber que a formação de trabalhadores altamente qualificados na TAP é também uma importante forma desta contribuir para a riqueza nacional.

O PCP defende que se ponha termo à instabilidade no Handling/Assistência em Escala e se reforce a ligação da SPdH à TAP Desde que os governos optaram por separar o handling da TAP, para depois o poder privatizar, que a desestabilização ç a marca deste sector, que já foi dos mais prestigiados e lucrativos da TAP. Foi a “aventura” da venda à Globália, tão desastrosa que obrigou a TAP a readquirir o capital poucos anos depois; foram depois as pressões para uma nova venda, finalmente concretizada à Urbanos, que a «comprou» à TAP sem nada pagar por ela, e ficando ainda a receber um “fee de gestão” que ronda os dois milhões por ano. Perante a indiferença dos Governos, sucedem-se as queixas de gestão danosa, prolifera a precariedade e a arbitrariedade e degrada-se a qualidade do serviço. Entretanto, para promover a precariedade, cria-se um quadro regulador que depois não se cumpre, e vai-se alterando o regulador, e as regras, sem nunca ter a preocupação de as cumprir, prolongam-se licenças provisórias anos a fio e, em vez de introduzir a estabilidade num sector que é fundamental à operação aeroportuária, e que deveria ser uma mais-valia para a TAP, o Governo promove agora novas alterações de regras, querendo introduzir mais operadores onde já há operadores a mais.
A real intenção destas políticas é clara: forçar uma ainda mais brutal redução do preço da força de trabalho, através da precariedade, da desregulamentação de horários e do trabalho, e da redução dos salários reais.
Esse é o único objetivo real de todo o processo de desestabilização do handling.
Apoiar a TAP implica também travar este caminho. Recolocar o capital da SPdH na TAP. Estabilizar as relações laborais no sector através de uma contratação coletiva que retire a pressão da concorrência sobre o preço da força de trabalho. Combater a precariedade e a falsa prestação de serviços, promovendo a estabilidade no trabalho.

O PCP defende que sejam resolvidas as necessidades de capitalização da TAP A capitalização da TAP tem sido uma questão amplamente empolada, e apresentada como razão fundamental para apresentar a privatização como uma suposta inevitabilidade. É inquestionável que o normal seria que o Estado, além de tudo o que recebe da companhia, pudesse proceder à sua capitalização quando necessário. Impedi-lo em nome de uma pretensa igualdade com as empresas privadas é uma falsa questão, pois essas empresas podem ser capitalizadas pelos seus detentores.
E negá-lo por razões de dificuldades orçamentais é desonesto, pois não podemos esquecer que no último ano o Estado realizou aumentos de capital de mais de mil milhões de euros em empresas públicas para que estas pudessem pagar as desastrosas apostas em contratos “swap”.
O que tem faltado é vontade política – porque o projeto foi sempre o de privatizar – e tem sobrado vontade da banca em ganhar dinheiro com os empréstimos à TAP colocada pelo Governo na sua total dependência para garantir o capital necessário para investimentos prioritários.

O PCP defende o fim do favorecimento e financiamento público às companhias concorrentes à TAP.
Escudando-se no seu entendimento das «regras da União Europeia», os sucessivos governo têm, ao longo dos anos, financiado todas as concorrentes ao mesmo tempo que recusa financiamentos à TAP. A situação mais escandalosa acontece com as chamadas companhias “low cost” que recebem milhões por via dos “incentivos” á abertura de novas bases, rotas e por passageiro transportado, num valor global absoluto muito mais significativo do que a TAP, e ainda beneficiam de tratamentos privilegiados no que respeita às taxas aeroportuárias e ao handling.
Quando se refere “as regras” da União Europeia, ou ainda “as regras” do “mercado”, importa sublinhar que essas regras estão feitas para impor a concentração monopolista e liquidar as empresas nacionais. As regras estão feitas para que as multinacionais possam fazer todo o tipo de exigências e pressões, com o argumento de que só operam no país se tiverem as condições que querem – enquanto a empresa nacional, que opera no

Páginas Relacionadas
Página 0009:
9 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 PROPOSTA DE LEI N.º 219/XII (3.ª) (PRO
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 “Artigo 1.º […] 1 - (Anterior corpo d
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 s) [Anterior alínea n)]; t) [Anterior
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 2 - (…) . 3 - (…) . 4 - (…) .
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 informações indicadas no anexo III à
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 Artigo 3.º Aditamento à Lei n.º 36/20
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 2 - A DGS mantém atualizadas as infor
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 5 - Dados de contacto do coordenador/
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 jurídica interna a Diretiva de Execuç
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 pluridisciplinares para a realização
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 efetuadas e a perda de rendimentos re
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 Artigo 6.º Registos e relatórios das
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 Artigo 8.º Medidas de controlo
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 Artigo 10.º Colheita de órgãos
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 sua localização à esquerda ou à direi
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 2 - O IPST prevê procedimentos operac
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 alterada e republicada pela Lei n.º 2
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 6 - Os direitos de acesso e oposição
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 Artigo 19.º-A Informações sobre a car
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 3 - Constituem contraordenações grave
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 tenha sido determinada pela DGS ou pe
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 ANEXO I (a que se refere o artigo 11.
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 Exames imagiológicos – exames imagiol
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | II Série A - Número: 026 | 31 de Outubro de 2014 14 - Medidas imediatamente tomadas.
Pág.Página 32