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55 | II Série A - Número: 094 | 14 de Março de 2015

Nas palavras do próprio Manuel Queiró: “É um processo político porque não faz sentido vender uma empresa que está a caminho da sustentabilidade”.
Mais recentemente foi o Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, que veio aumentar a chantagem sobre a empresa ao dizer que existem duas alternativas para a CP Carga: a privatização ou a liquidação. É um tipo de chantagem que o país não pode aceitar até porque se tem provado que existe uma outra solução: manter a empresa pública e a desenvolver um trabalho importantíssimo no transporte de mercadorias e na exportação dos produtos portugueses.
É necessário defender o transporte público contra a cegueira ideológica do Governo e defender o interesse público e nacional contra os negócios que o Governo quer fechar a dias de acabar o seu mandato.

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propõe que a Assembleia da República recomende ao Governo:

1. Rejeitar a privatização ou liquidação da CP Carga; 2. Garantir condições para que a empresa continue a desenvolver e a fazer crescer a sua atividade.

Assembleia da República, 11 de março de 2015.
As Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua — Pedro Filipe Soares — Cecília Honório — Catarina Martins — Luís Fazenda — Helena Pinto — João Semedo — Mariana Aiveca.

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PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1301/XII (4.ª) OBRAS URGENTES NO IC1 NO TROÇO ENTRE ALCÁCER DO SAL E GRÂNDOLA

No final do mês de fevereiro, vários utentes da IC1 juntaram-se para um protesto em marcha lenta, exigindo obras urgentes e inadiáveis naquela estrada, em particular no troço entre Alcácer do Sal e Grândola.
Há muitos anos que este troço precisa de uma requalificação urgente. A degradação da via é evidente, com o pavimento num estado de deterioração elevadíssimo e a sinalização horizontal completamente inexistente.
Por esta estrada circulam milhares de automobilistas, uma vez que a única alternativa é a portajada A2, não se constituindo, por isso, como verdadeira alternativa pelos custos e despesas que representa para automobilistas que necessitam de ali circular diariamente.
Aliás, nos últimos anos, até se tem registado um aumento da circulação automóvel no IC1. Esta situação, conjugada com o péssimo estado da via, deveria já ter levado o Governo e a Estradas de Portugal a atuar e intervir na requalificação do IC1, mas até agora nada foi feito.
A não intervenção e a degradação continuada da via é causa de sinistralidade e de falta de segurança, prejudicando a mobilidade da população que depende em muito desta via para fazer o seu dia-a-dia.
Não nos pode descansar, por isso, as mais recentes declarações da Estradas de Portugal, não se comprometendo com o início das obras de requalificação nem com uma programação específica para a intervenção.
Com esta posição por parte da EP o processo arrisca-se a ser adiado indefinidamente, como tem acontecido até aqui, o que não é admissível.
Por esta ser uma via de comunicação importantíssima para as populações e para a região e por se encontrar num estado de degradação que coloca em causa a mobilidade e a segurança dos automobilistas, o Governo e a EP têm que se comprometer com o início rápido e urgente das obras de requalificação do IC1, assim como com uma programação clara e específica que aponte para um término rápido das obras necessárias.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propõe que a Assembleia da República recomende ao Governo que: