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15 DE ABRIL DE 2015 51

Instituto Nacional de Estatística

Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, Realizado em 2014

O risco de pobreza continuou a aumentar em 2013

O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2014 sobre rendimentos do ano anterior,

indica que 19,5% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2013 (face a 18,7% em 2012), apesar do

aumento do contributo das transferências sociais, relacionadas com a doença e incapacidade, família,

desemprego e inclusão social para a redução do risco de pobreza (7,3 p.p. em 2013 face a 6,8 p.p. em 2012).

O aumento do risco de pobreza abrangeu todos os grupos etários, tendo sido mais elevado no caso das/os

menores de 18 anos, relativamente aos quais passou de 24,4% em 2012 para 25,6% em 2013. A presença das

crianças num agregado familiar está associada ao aumento do risco de pobreza, sendo de 23,0% para as

famílias com crianças dependentes e de 15,8% para as famílias sem crianças dependentes.

Mantém-se o aumento significativo da insuficiência de recursos da população em risco de pobreza (30,3%),

com um novo agravamento do défice de recursos: 2,9 p.p. entre 2012 e 2013.

Observatório de Luta contra a Pobreza na Cidade de Lisboa

Indicador de risco de pobreza subiu para o valor mais alto desde 2005: 18,7%

A taxa de risco de pobreza para as famílias com crianças dependentes subiu para 22,2%, contra os 20,5%

de 2011. A maior incidência revelou-se nas famílias monoparentais com um filho a cargo (33,6%) e nas famílias

constituídas por dois adultos e três ou mais crianças (40,4%) e por três ou mais adultos com menores (23,7%)

(24 março de 2014).

OCDE Relatório –Society at a Glance 2014

Dificuldades de acesso dos mais pobres aos apoios sociais, consequência da situação económica e

financeira de Portugal, agravada com a adoção de medidas de austeridade.

UNICEF Relatório – As Crianças e a Crise em Portugal

Vozes de crianças, políticas públicas e indicadores sociais, 2013

A partir de 2010, a situação económica e financeira de Portugal agravou-se com a adoção de um conjunto

de medidas de austeridade que tiveram e continuam a ter repercussões diretas no bem-estar das crianças a

nível da saúde, da educação e dos apoios sociais do Estado às famílias, especialmente às mais carenciadas.