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ECONOMIA PORTUGUESA: EVOLUÇÃO

QUADRO 2 - PIB e Principais Componentes

(taxas de variação homóloga, em %)

2013 20142012 2013 2014

I II III IV I II III IV

Taxa de crescimento homólogo real (%)

PIB -4.0 -1.6 0.9 -4.1 -2.3 -1.3 1.4 0.9 0.9 1.2 0.7

Consumo Privado -5.5 -1.5 2.1 -4.3 -2.0 -0.8 1.2 2.1 1.7 2.6 1.9

Consumo Público -3.3 -2.4 -0.3 -3.0 -3.3 -2.7 -0.5 -0.2 0.1 0.4 -1.4

Formação Bruta de Capital Fixo -16.6 -6.7 2.5 -15.5 -7.4 -3.7 1.2 0.0 3.7 4.1 2.4

Procura Interna -7.3 -2.5 2.1 -6.1 -2.6 -1.6 0.5 3.1 1.6 2.2 1.4

Exportações 3.4 6.4 3.4 2.3 7.0 7.3 9.0 3.3 2.0 2.9 5.3

Bens 3.6 6.0 3.6 2.1 6.2 7.5 8.2 2.5 2.1 3.1 6.7

Serviços 3.0 7.6 2.7 2.8 9.4 7.0 11.1 5.6 1.8 2.4 1.3

Importações -6.3 3.9 6.4 -3.4 6.1 6.4 6.7 9.1 3.9 5.4 7.1

Bens -6.4 4.2 6.3 -3.2 6.7 6.5 7.1 9.9 4.1 5.0 6.4

Serviços -6.1 2.1 6.8 -4.9 2.8 6.0 4.5 4.3 2.7 8.3 11.6

Contributos para o crescimento do PIB (pontos percentuais)

Procura Interna -7.6 -2.5 2.1 -6.2 -2.6 -1.6 0.5 3.1 1.6 2.2 1.4

Procura Externa Líquida 3.6 0.9 -1.2 2.1 0.3 0.3 0.8 -2.2 -0.8 -1.0 -0.7

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Contas Nacionais Trimestrais.

Após a quebra de 1,6% da atividade económica verificada no ano de 2013, em 2014 registou-se

um crescimento de 0,9% em termos homólogos, traduzindo numa melhoria de 2,5 p.p.. Em termos

trimestrais, a par de uma distribuição quase uniforme do perfil de crescimento do PIB, destaca-se o

contributo menos negativo da procura externa líquida na segunda metade do ano, concomitante

com uma aceleração das exportações de bens e de serviços.

A procura interna, caracterizada pela manutenção de restrições à evolução do Consumo Público,

associados à necessidade de ajustamento das Contas Públicas, foi especialmente marcada por uma

recuperação assinalável da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), após 5 anos consecutivos de

contração, com um crescimento de 2,5%, uma aceleração de 9,2 p.p. face ao ano transato. De

destacar a evolução da componente de outras máquinas e equipamentos (14,8%, +10,8 p.p. face a

2013) e de equipamento de transporte (21,9%, -2,9 p.p. face a 2013). Apesar do processo de

ajustamento em curso ter resultado na forte contração do investimento em construção,

especialmente na sua componente residencial, a taxa de crescimento homóloga observada traduz

uma aceleração de 10,4 p.p. quando comparada com a quebra de -14,7% registada em 2013.

Por fim, a par de uma evolução favorável do emprego, o ano de 2014 foi marcado por um

aumento do consumo privado em 2,1% (-1,5% em 2013), fruto de um crescimento expressivo do

consumo de bens duradouros (14,9%) e de bens correntes não alimentares (1,3%). De referir que

Conta Geral do Estado de 2014 5