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ECONOMIA PORTUGUESA: EVOLUÇÃO

dezembro de 2014 (0,27% em dezembro de 2013), enquanto a Libor dos EUA manteve-se em 0,24%

(Gráfico 2).

Em 2014, as taxas de juro de longo prazo diminuíram, em média, para 2,3% na área do euro (3%

em 2013), enquanto subiram para 2,5% para os EUA (2,4%, em média, em 2013), tornando-se, por

isso, mais baixas em relação aos EUA (situação que não sucedia desde 2007). Adicionalmente, na

área do euro, a diminuição da incerteza e dos riscos globais associados à dívida soberana e a

implementação de uma política monetária expansionista por parte do BCE levou a uma redução

significativa do diferencial de rendibilidade das taxas de juro de longo prazo dos países mais

vulneráveis e mais periféricos, face à Alemanha. Assim, para Portugal e Espanha, o diferencial destas

taxas face à Alemanha desceu para 212 e 106 pontos base, respetivamente, no final de dezembro de

2014 (408 e 220 pontos base, no final de dezembro de 2013).

Refletindo a adoção de uma política monetária expansionista por parte do BCE, a aplicação de

medidas não convencionais de política monetária, a maior apetência dos investidores estrangeiros

no financiamento das economias da área do euro e os progressos alcançados em torno da

construção da União Bancária Europeia (tendo entrado em vigor o novo mecanismo de supervisão

bancária no início do mês de novembro), os empréstimos concedidos às empresas não financeiras na

área do euro melhoraram significativamente ao longo de 2014.

Os índices bolsistas internacionais apresentaram uma elevada volatilidade no final de 2014 e

desaceleraram face ao final de 2013, influenciados pela perspetiva de continuação de um fraco

crescimento económico da área do euro, pela expectativa de uma política monetária mais restritiva

nos EUA num contexto de um crescimento económico mais robusto e de uma evolução favorável do

mercado de trabalho e pela persistência de tensões geopolíticas em torno da crise da Rússia e

agravamento dos conflitos no Médio Oriente. No final de 2014, face ao final do mesmo período de

2013, os índices Dow Jones e Euro-Stoxx50 aumentaram 8% e 1% em termos homólogos,

respetivamente (26% e 18%, respetivamente, em 2013).

I.2. A Economia Portuguesa em 2014

Procura

O ano de 2014 foi marcado pela inversão do ciclo económico, tendo apresentado o primeiro

crescimento real da atividade económica desde o ano de 2010, associado a um contributo positivo da

procura interna que compensou o contributo negativo da procura externa líquida.

4 Conta Geral do Estado de 2014