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27 DE NOVEMBRO DE 2015 213______________________________________________________________________________________________________________

4. PRIORIDADE À INOVAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

O País realizou já um esforço muito significativo de investimento no reforço das

qualificações da população e na recuperação do atraso científico e tecnológico.

Contudo, há um enorme potencial de recursos que não está a ser devidamente

aproveitado para a construção de uma economia mais competitiva. Nos últimos anos o

desinvestimento na Ciência e nas qualificações dos portugueses veio agravar esta

realidade, tornando o desafio da inovação no tecido empresarial ainda mais urgente.

O governo voltará a dar um papel central à criação de empresas inovadoras e de base

tecnológica, estimulando o empreendedorismo e a criação de emprego que permita o

pleno aproveitamento do capital humano existente e acompanhando a ambição

europeia de construção e execução de uma agenda digital, por forma a prosseguir a

transformação digital da economia e da sociedade enquanto desígnio que permita

incrementar a competitividade na UE, com criação de empregos. Neste contexto, será

fundamental o papel das universidades enquanto polos catalisadores de

desenvolvimento empresarial, com destaque para as regiões do interior em que se

assumem como mobilizadoras de conhecimento. A procura pública também terá um

papel importante a desempenhar na exploração dos resultados inovadores obtidos. As

políticas públicas transversais, incluindo de simplificação e digitalização da

Administração Pública, terão igualmente um papel importante a desempenhar na

aceleração da revolução digital conducente à produção de bens e serviços com

incorporação de mais inovação e inteligência.

A nova política económica do governo assentará também no reforço das dinâmicas de

inovação e de internacionalização que permitem recuperar a trajetória de diversificação

das exportações e de produção de bens e serviços cada vez mais sofisticados e

diferenciados, reforçando a competitividade das empresas. O governo empregará ainda

esforços no sentido de promover uma maior incorporação de valor nacional nas

exportações, reconhecendo a sua importância para a criação de mais emprego e mais

riqueza.

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