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II SÉRIE -A — NÚMERO 61 48_____________________________________________________________________________________________________________

De igual modo, a captação de investimento direto estrangeiro é estratégica para atrair

recursos financeiros e não financeiros para a economia nacional, contribuindo para o

reforço do tecido económico, para a criação de emprego e para um aumento da

competitividade da economia portuguesa.

Finalmente, revela-se também estratégico retirar o máximo potencial de uma ligação

mais forte e duradoura com a diáspora portuguesa. Um esforço sério e sistemático neste

domínio trará resultados tanto ao nível da internacionalização, da inovação e do

investimento, como também da própria coesão nacional no mundo.

Nestes termos, as medidas a adotar enquadram-se em quatro eixos essenciais:

● Prioridade à internacionalização

– Renovar a entidade pública responsável pela promoção do investimento e do

comércio externo de Portugal com o objetivo de reforçar a rede externa e interna

de apoio às empresas, integrando recursos humanos com maior experiência

internacional que possam funcionar como verdadeiros agentes de suporte

comercial das PME portuguesas;

– Assegurar que os apoios comunitários às PME no âmbito da internacionalização

e exportação também incluem, dentro de certas condições, projetos de

colaboração com grandes empresas envolvendo PME;

– Agilizar os mecanismos de seguros de crédito e pré-financiamento das

exportações, fomentando a sua concessão com base na existência comprovada

de encomendas;

– Promover maior mobilização de recursos humanos e de competências na área da

internacionalização, envolvendo a revisão e reforço da aposta no INOV-

Contacto, o lançamento de programas de inserção de jovens quadros nas

empresas exportadoras e programas que promovam o regresso de jovens com

experiência internacional para reforçar a área de internacionalização das

empresas e o apoio a programas de formação em competências chave na

internacionalização;