O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 82 28

8. Afirme o papel do Turismo de Portugal como interlocutor preferencial entre o sector privado e a restante

Administração Central.

Visando o objetivo de reforçar o papel do sector privado na promoção do Turismo:

9. Associe estreitamente o sector privado à definição, execução e avaliação da componente política de

promoção do Destino Portugal, financiada com fundos comunitários, bem como as Agências Regionais

de Promoção Turística;

10. Aprofunde a vertente de apoio à comercialização da política de promoção, estreitando a ligação entre a

rede externa do Turismo de Portugal e a promoção e venda do nosso destino;

11. Considere o valor estratégico da promoção, que assim deverá ser entendida como algo que só faz

sentido estruturar num horizonte de longo prazo, carecendo por isso de um amplo envolvimento de

intervenientes interessados e da consensualização entre parceiros e forças políticas com

responsabilidades na governação, além de estabilidade para que se possa testar com maturidade

apostas que foram já alvo de investimento;

12. Prossiga a política de reforço da acessibilidade aérea, não só para angariar novas rotas e operações,

mas também para reter e maximizar ocupações das ligações atuais e/ ou reforçar frequências em rotas

atuais;

13. Aprofunde a articulação da promoção de produtos turísticos com a de outros produtos portugueses

distintivos, autênticos e com relevância e prestígio internacional.

Considerando que a aposta na qualificação é decisiva para a melhoria continuada da nossa oferta, e sendo

a atenção à empregabilidade uma dimensão da maior importância:

14. Atue no sentido de centrar a ação das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) na inserção profissional,

preparando os profissionais do setor do Turismo para atrair, receber e fidelizar turistas;

15. Envolva o setor privado na definição e preparação da oferta formativa das escolas, de modo a adequá-

la às reais necessidade do sector;

16. Ligue o financiamento público das EHT à publicitação de indicadores, quantitativos e qualitativos, sobre

a oferta formativa de cada uma das escolas e sobre os resultados dessa formação, sobretudo no que à

inserção profissional diz respeito, para que os alunos possam escolher de forma informada a escola que

frequentam;

17. Descentralize a gestão de EHT que tenham particular relevância para destinos regionais e locais, de

modo a que estas possam, em conjunto com o setor privado, adaptar a sua oferta formativa às

necessidades desses destinos;

18. Promova a internacionalização das EHT, com base nos protocolos de cooperação em vigor;

19. Incentive a articulação da rede de EHT com as de outras entidades públicas que oferecem formação

profissional ou avançada (ex.: IEFP, Universidades, Institutos Politécnicos, Escolas Profissionais, etc.),

para evitar a duplicação de funções e da oferta formativa pública na área do Turismo.

Tendo presente a importância crescente da economia do conhecimento, da inovação e da disseminação da

digitalização:

20. Implemente um Sistema de Gestão do Conhecimento (Business Intelligence) no Turismo de Portugal,

que permita ao setor aceder a informação completa e relevante, não só sobre a atividade turística em

termos genéricos, mas também sobre métricas que ajudem à seleção de investimentos, à avaliação da

eficácia da promoção turística, no apoio ao empreendedorismo, etc.;

21. Garanta a reativação de Conta Satélite do Turismo, uma vez terminados os trabalhos de campo

preparatórios que decorrem atualmente;

22. Colabore com o ensino superior para fomentar a investigação e a inovação aplicadas ao setor.

Palácio de S. Bento, 13 de maio de 2016.

Páginas Relacionadas
Página 0029:
16 DE MAIO DE 2016 29 Os Deputados do PSD: Luís Montenegro — Luís Leite Ramos — Pau
Pág.Página 29
Página 0030:
II SÉRIE-A — NÚMERO 82 30 Foi também contemplada a possibilidade de a nomenclatura
Pág.Página 30