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4.PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO NA ECONOMIA PORTUGUESA: MAIS

CONHECIMENTO, MAIS INOVAÇÃO, MAIS COMPETITIVIDADE

Os anos de 2016 e 2017 têm sido marcados pela recuperação do investimento e pela

concentração dos apoios do Portugal 2020 em setores com forte intensidade tecnológica.

Multiplicou-se por sete o peso típico desse investimento realizado pelas empresas nacionais

e aumentou-se em 17% o peso das exportações de alta tecnologia no total das exportações,

face ao valor verificado em 2015.

Os últimos dados oficiais de inquirição ao potencial científico e tecnológico nacional

(IPCTN 2016), embora ainda provisórios, mostram também que, em 2016, foi finalmente

possível inverter a tendência de decréscimo da despesa pública e privada em I&D que se

verificava desde 2010, evidenciando que: i) a despesa em I&D aumentou mais de 5% do

que o aumento relativo do PIB entre 2015 e 2016, tendo sido especialmente expressivo no

setor privado, já que a despesa nesse setor cresceu mais de 8% entre 2015 e 2016; e ii) a

contratação de investigadores pelas empresas cresceu 6% entre 2015 e 2016, em muitos

setores de atividade distintos, sobretudo com base na contratação de doutorados.

O Painel Europeu de Inovação 2017 reflete também uma melhoria nos indicadores

relacionados com doutoramentos, co-publicações de artigos científicos internacionais e

aumento do emprego em atividades intensivas em conhecimento.

Importa por isso continuar a atuar ao nível dos dois fatores críticos da competitividade da

economia portuguesa que mais afetam o crescimento potencial do produto: (i) a existência

de baixos níveis de produtividade e competitividade da economia nacional, decorrente da

redução dos níveis de investimento, de um baixo perfil de especialização produtiva e de um

nível inadequado de competências da população e (ii) o fraco desempenho na cooperação

entre as entidades do sistema de ciência e inovação e as empresas, e na comercialização do

conhecimento. Neste contexto, o desenvolvimento científico e tecnológico e a cooperação

entre ciência e as empresas é encarado como um desafio central para alavancar as atividades

de I&D em Portugal, bem como a tradução dessa colaboração em conhecimento aplicável a

novos produtos, processos e organizações. As medidas a concretizar, na promoção da I&D e

da inovação, continuam a organizar-se em quatro eixos que têm por objetivo:

15 DE DEZEMBRO DE 2017____________________________________________________________________________________________________

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