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II SÉRIE-A — NÚMERO 101

20

Banco de Portugal

Criar um ambiente favorável ao investimento deve também impulsionar o empreendedorismo, aproveitando

a qualificação dos recursos humanos portugueses, não só na lógica da criação do próprio posto de trabalho,

mas também no domínio da inovação e da criação de start-ups.

E sendo as patentes essenciais para o cumprimento de normas um fator cada vez mais relevante no domínio

da normalização, e um elemento fundamental para muitas indústrias, é preocupante constatar que nas patentes

da Web 2.0 – a web participativa – os países europeus são ainda discriminados por uma fatia muito reduzida.

O diagnóstico está traçado e é reconduzido fundamentalmente à ausência de um mercado digital único.

É isso que explica, em grande medida, o atraso no desenvolvimento de novas tecnologias e a queda do

investimento em tecnologias e redes digitais na Europa. É a fragmentação do mercado interno. Nesta área,

como no caso do mercado de energia e do mercado financeiro, é a fragmentação do mercado interno que explica

os bloqueios ao investimento. Para Portugal, é crucial que nestes mercados haja uma superação da

fragmentação do Mercado Único Digital, porque sem ela, os objetivos do Mercado Único não serão inteiramente

realizados.

Na União Europeia existem cerca de 40 operadores no mercado interno de mais de 500 milhões de pessoas,

o que, comparado com o mercado americano (6) ou chinês (3-4), é um número muito superior. E tanto num

como noutro, o quadro regulatório é único, enquanto na Europa existem mais de 20 quadros legais.

Foi a partir deste diagnóstico que a Comissão Europeia apresentou a “Estratégia para o Mercado Único

Digital na Europa” que é um roteiro decisivo não só pelo impacto que tem no crescimento e no emprego, mas

porque é a aceitação de um facto inescapável e o reconhecimento de uma realidade inevitável: o mercado digital,

ao contrário de outros, é um mercado absolutamente transversal, estando presente em todos os sectores

económicos, de um modo ou de outro, e, por isso, influencia as perspetivas de crescimento de quase todos os

ramos da economia europeia.

Aquilo que ficou determinado para a denominada indústria 4.0, a importância da transformação digital para o

futuro das empresas e a sua modernização, tem que avançar com mais celeridade contribuindo para a maior

competitividade da nossa economia.

Até porque, segundo a PwC, “a Indústria 4.0 permite obter ganhos na receita, nos custos e na eficiência. As

empresas que implementarem, de forma bem-sucedida, as iniciativas da nova revolução industrial conseguem

ter uma maior capacidade de foco e melhoria nos processos da sua empresa, não estando apenas focadas

numa só fase dos mesmos. 57% das empresas nacionais do setor esperam um aumento médio da sua receita

digital até 10%, 55% têm como expectativa uma redução de custos acima dos 10% e cerca de 70% esperam

obter ganhos de eficiência acima dos 10%. As empresas pioneiras, que já contam com níveis de investimento

significativo e com níveis de digitalização avançados, contam ter resultados ainda mais favoráveis”.

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