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17 DE JULHO DE 2019

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País. Sobressai assim a importância de usar as TICE para identificar e combater essas assimetrias e fomentar

a cooperação entre as diferentes regiões, de modo a reforçar-se a integração da sociedade e da economia.

Perspetivando-se a possibilidade de um aumento das disparidades, sublinha-se a necessidade de

dinamizar a diversidade territorial a partir dos recursos locais e regionais. Uma nova economia

alternativa e colaborativa, tendencialmente em crescimento, reforçará a relação interurbana e rural-urbana.

Os recursos e serviços associados à arquitetura e à paisagem serão chamados a contribuir para a

promoção do turismo e da construção sustentáveis, a criação de emprego e a dinamização da competitividade

e internacionalização da economia nacional.

Fatores económicos e sociais com implicações nas dinâmicas urbanas e territoriais

Conclusão

A mudança de um mundo hegemónico para um mundo multipolar no poder económico e político traz

visíveis implicações para a Europa. Face à emergência de novos modelos económicos, reforça-se a

importância de fortalecer redes relacionais e colaborativas e ampliar a participação dos cidadãos e dos

diferentes atores nos processos de decisão e de resposta aos desafios económicos e sociais.

Os limites ao crescimento e os problemas económico-financeiros sugerem uma transição

económica. No futuro haverá provavelmente menos emprego (pelo menos nos moldes atuais), mas

mais capacidade de criar valor e riqueza. Face ao contexto global, os novos modelos económicos e sociais

terão de ser mais distributivos e mais inclusivos, e necessariamente mais sustentáveis.

Territorialmente, persistirão dinâmicas diferenciadas entre as diversas regiões que irão desafiar a

coesão social, económica e territorial, podendo também comprometer o desenvolvimento sustentável.

Reforça-se assim a importância de encontrar respostas na política pública e nos cidadãos, adequadas às

diferentes realidades locais e regionais.