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17 DE JULHO DE 2019

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serviços nestas áreas são cruciais para garantir níveis razoáveis de equidade territorial. Estes três tipos de

subsistemas exigem políticas integradas de base territorial diferenciadas, nomeadamente em matéria de

promoção de mobilidade sustentável, de inovação económica e internacionalização, de coesão socioterritorial

e/ou de valorização de redes ecológicas.

O Modelo Territorial é condicionado pelas Mudanças Críticas com diferentes intensidades (Mapa dos

Territórios sob pressão), exigindo respostas diferenciadas territorialmente. As perdas demográficas devem ser

contrariadas com políticas de atração de residentes temporários e novos residentes, as alterações climáticas

exigem abordagens mais sustentáveis e as redes de conetividade digital não podem condicionar a inovação

social e económica. Assim, as políticas económicas, sociais e ambientais têm de ser mais integradas e

complementares, dada a dinâmica e complexidade dos processos em curso. Perda demográfica e fraca

vitalidade económica, erosão e sobreocupação costeira, risco de incêndio nas áreas de forte concentração

florestal e elevada suscetibilidade à desertificação incidem num vasto território do País exigindo políticas de

antecipação e adaptação.

No futuro, o modelo de desenvolvimento do País terá de basear-se em novas formas de organização e

funcionamento territorial, promovidas por exercícios de planeamento mais participativos e colaborativos a

várias escalas. Consubstanciando o PNPOT, o quadro de referência a considerar na elaboração dos demais

instrumentos de gestão territorial, o modelo territorial sinaliza as componentes estratégicas para a organização

do território nacional e para a cooperação com os demais Estados-Membros.

O Modelo Territorial sintetiza a Estratégia Territorial e será a base da Agenda para o Território (o Programa

de Ação), tendo em consideração o diagnóstico prospetivo.

Territórios sob pressão