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nas semanas anteriores. Todavia, prevê-se que os níveis de consumo nos dias

remanescentes tenham sido suficientes para suprir tal diminuição. Níveis estes que são

consentâneos com os dados de mobilidade da comunidade partilhados pela Google. A

análise de tais valores permite concluir que, no cômputo geral, houve uma redução das

deslocações a estabelecimentos comerciais, a supermercados e a farmácias, aos

sábados e domingos, bem como no feriado, enquanto se observou um acréscimo da

mobilidade em torno dos locais de residência, nestes dias.

À semelhança do que foi mencionado no relatório antecedente, às sextas-feiras, a

procura intensificou-se, muito provavelmente refletindo a adaptação dos hábitos dos

consumidores às atuais circunstâncias. Estima-se que os dias 20 de novembro e 4 de

dezembro figurem no conjunto de dias em que os níveis de consumo foram mais

elevados. A comparação com a conjuntura pré-pandémica possibilita a constatação de

que, às sextas-feiras, as deslocações a supermercados e farmácias aumentaram, de

modo mais significativo do que acontecera nas semanas em que as atuais regras não

estavam em vigor. A mobilidade em torno de outros estabelecimentos comerciais

também cresceu face ao observado no final de outubro e início de novembro.

Tomando em consideração a informação até então publicada, antevê-se que o processo

de retoma gradual e paulatina tenha conhecido, em novembro, um ligeiro retrocesso.

Com um menor dinamismo do que foi registado em outubro, a atividade económica foi

mais expressiva no começo e no término do mês. Prevê-se, ainda assim, que tenha

superado substancialmente os valores verificados em junho, aproximando o quatro

trimestre do terceiro e distanciando-o do segundo.

Em consonância com a leitura dos dados apresentada nos anteriores parágrafos, a

estimativa rápida do índice de preços no consumidor, divulgada pelo Instituto Nacional

de Estatística (INE), permitiu concluir a existência de uma redução de 0,3%,

comparativamente a outubro. Em termos homólogos, o decréscimo do nível de preços

foi menos pronunciado (-0,2%), tendo sido maioritariamente determinado pela

diminuição dos montantes cobrados na comercialização de produtos energéticos, a qual

foi contrabalançada pelo aumento do preço dos bens alimentares não transformados. Já

a evolução mensal dos preços cobrados por estes bens foi a que conheceu um declínio

mais acentuado, ao contrário da registada ao nível dos produtos energéticos, que foi

inclusivamente positiva. Tais valores contribuem para que a variação média estimada

nos últimos doze meses seja nula.

15 DE DEZEMBRO DE 2020 ______________________________________________________________________________________________________

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