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II SÉRIE-A — NÚMERO 179

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Hospital de Braga

Outubro de 2018

Os melhores hospitais do País? São três PPP

«Este é o segundo ano consecutivo em que o Grupo José de Mello garante duas das unidades que gere no

top três, estabelecendo-se o Hospital de Braga uma vez mais como líder da excelência clínica em Portugal —

esta unidade consegue a classificação máxima nas áreas de Cardiologia (é o único do país a alcançar três

estrelas nesta especialidade), Obstetrícia-Partos e Cuidados Pré Natais e Unidade de Cuidados Intensivos (que

há nove anos consecutivos mantêm esta classificação), Neurologia AVC, Cirurgia de Ambulatório, Ortopedia –

Cirurgia da Fratura Proximal do Fémur, Pediatria – Cuidados Neonatais e Tromboembolismo Venoso no

Internamento. Outras áreas clínicas de Braga conseguem ainda atingir o nível de duas estrelas, sendo que este

hospital não apresenta qualquer área ou especialidade com avaliação negativa. O que, para a instituição, é

prova de «garantia de que os cuidados de saúde são prestados com qualidade e nas melhores condições de

segurança para o doente.»

«Estes resultados demonstram não só a qualidade dos cuidados de saúde prestados no Hospital de Braga

como também a competência dos profissionais de saúde que nele trabalham e diariamente demonstram

elevados níveis de desempenho, sempre com o propósito de prestar os melhores cuidados de saúde à

população», afirma o diretor clínico, Alberto Bessa Peixoto.

Junho de 2022

A diferença de ter menos dois «P»

«A 13 de abril deste ano, os especialistas em Obstetrícia do Hospital de Braga enviaram à administração

uma carta na qual elencavam os problemas que enfrentavam após a perda de 25 % da equipa: “Explicámos que

em termos de capacidade havia menos 302 horas de atividade e que isso teria impacto no serviço de urgência

e no número de consultas”, explica uma fonte, que preferiu permanecer anónima. A 10 de maio, a diretora do

serviço, demissionária desde março, alertou para os problemas por resolver. A 16 de maio, o serviço avisou que

teria de fechar a urgência externa cinco dias depois, por falta de pessoas para a escala. A administração não

respondeu até que, na véspera da rotura, impôs aos médicos que assegurassem a escala. A sequência de

eventos é comum a muitas outras em hospitais do SNS e o contraste com a gestão privada ilustra o problema

principal da gestão pública hospitalar: a falta de autonomia. Para substituir os médicos e enfermeiros que saem

são precisos concursos e uma via-sacra processual, que inclui a bênção das Finanças.»

Junho de 2022

Hospital de Braga tenta evitar novo fecho da urgência de obstetrícia

«O Conselho de Administração do Hospital de Braga confirmou, no sábado, que as urgências de Ginecologia

e Obstetrícia iriam estar encerradas no domingo e durante 24 horas, devido à “impossibilidade de completar

escalas”, após o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) denunciar a falta destes profissionais. (…) Em

comunicado divulgado no sábado, o SIM defendia que este é o “lamentável resultado da incapacidade do

Governo em captar e fixar médicos no SNS — Serviço Nacional de Saúde, oferecendo-lhes condições de

trabalho e remuneratórias adequadas ao seu nível de responsabilidade”.

“O presidente da Câmara de Braga antevê que a falta de médicos se alastre a outros serviços. (…) Se o

hospital fosse gerido por uma parceria público privada (PPP), como foi até 2019, o autarca entende que esse

facto ‘não impediria, mas diminuiria as consequências’ destes constrangimentos causados pela falta de

médicos.”»

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