O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

83 | II Série B - Número: 067 | 13 de Fevereiro de 2009

Assunto: Situação dos trabalhadores da Euronadel Destinatário: Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português tem acompanhado, desde o início o processo de progressivo desmantelamento da produção da empresa Euronadel em São Domingos de Rana, distrito de Lisboa, e tem denunciado a estratégia levada a cabo pela administração ao longo destes últimos anos (particularmente desde 2001) que originou a decadência da unidade de produção, diminuindo o número de trabalhadores e deslocalizando parte da produção para países terceiros, sem que existisse nenhuma intervenção do Governo português.
Desde então que a empresa, ainda que num quadro de diminuição de trabalhadores, tem apresentado lucros anuais significativos, demonstrando saúde económica e viabilidade. Por isso mesmo, é ainda mais inaceitável que a administração da referida empresa se escude agora sob o pretexto da crise económica do capitalismo que atravessamos para justificar o despedimento de todos os seus trabalhadores e o encerramento da sua unidade em São Domingos de Rana.
Na verdade, esta empresa, tal como têm denunciado os trabalhadores, procedeu à remoção da maquinaria mais inovadora da fábrica da parede e colocou-a ao serviço noutro país, sendo que agora utiliza também o pretexto da inexistência de maquinaria e tecnologia suficientemente inovadoras para encerrar a unidade de São Domingos de Rana. Está em causa, uma vez mais, uma manobra evidente de parasitarismo do Estado e dos apoios europeus, bem como dos custos da mão-de-obra, sem respeito pelas vidas dos trabalhadores e sem nenhuma consideração pelas necessidades de desenvolvimento nacional do país em que até agora laborava a referida unidade, Portugal.

REQUERIMENTO N.º /X ( )
PERGUNTA N.º 1200/X (4.ª)