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109 | II Série B - Número: 099 | 7 de Abril de 2009

de descortesia, revela uma grande insensibilidade perante as necessidades de assistência médica à população em geral, e de Portimão em particular, conhecidas que são as dificuldades com que o sector da saúde pública se debate.
A resposta, transcrevendo um parecer recentíssimo da directora do Centro de Saúde de Portimão, baseada num desconhecimento real da proposta do Dr. José Dias, acaba por pretender justificar que «as consultas de cirurgia geral nas extensões, não seriam uma maisvalia para a população», antes querendo remeter o médico para a realização de pequenas cirurgias no Centro de Saúde de Portimão.
De facto, não entendeu, ou não se quis entender a ordenação dos serviços gratuitos propostos pelo Dr. José Dias, a saber: a) Consulta uma vez por semana, alternadamente nas freguesias da Mexilhoeíra Grande e do Alvor, se possível à quarta-feíra, caso não o sendo, numa manhã em que os médicos do respectivo centro não estivessem de serviço, por exemplo por terem prestado o seu horário no SAP ou noutra situação qualquer.
b) Consultado o doente, qualquer que fosse a patologia, este seria pelo Dr. José Dias encaminhado ou operado gratuitamente onde a ARS bem determinasse.
c) O pós-operatório dos doentes intervencionados ficaria sobre a responsabilidade deste médico-cirurgião.
Perde-se, assim, uma oportunidade de ouro de ajudar a reduzir a lista de espera em cirurgia geral do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, e de servir melhor a população de Portimão, ainda por cima, de forma gratuita.
Nestas circunstâncias, e ao abrigo do acervo de disposições constitucionais, legais e regimentais aplicáveis, solicita-se ao Ministério da Saúde resposta às seguintes perguntas: Que razões de ordem técnica ou outras, justificam que perante uma oferta qualificada de serviços de saúde a título gratuito, a mesma tenha sido completamente ignorada, durante quase seis meses, pela Administração Regional de Saúde do Algarve? Pensa o Ministério da Saúde corrigir esta actuação que conduz ao desaproveitamento dessa oferta qualificada de serviços de saúde a título gratuito? Quando?