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dos custos operacionais da empresa em cerca de 1,5 milhões de euros.
A diferença de tratamento entre ambas as taxas (passageiros e mercadorias) torna-se
infelizmente compreensível tendo em conta o plano de privatização da CP Carga ainda em
2012. O que está em causa não é mais do que um claro favorecimento aos futuros operadores
privados, enquanto se insiste numa suicidária política de estrangulamento das empresas
públicas de transportes.
O Bloco de Esquerda tem-se vindo a manifestar frontalmente contra esta política, que
consideramos desastrosa para o setor público, para o bem-estar das populações e para o
desenvolvimento da economia. O Governo mostrou-se até agora incapaz de explicar qual a
razão da estratégia de desinvestimento no sector ferroviário português, quando todos os outros
países na Europa apostam nas vantagens deste meio de transporte.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o
Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do
Ministério da Economia e Emprego, as seguintes perguntas:
Confirma o Governo os cálculos relativos ao acréscimo dos custos operacionais decorrentes
do aumento das taxas de circulação no segmento dos passageiros?
1.
Como justifica o Governo o aumento de 29% das taxas de circulação de passageiros a par de
uma redução de 14% nas taxas cobradas da CP Carga?
2.
Palácio de São Bento, sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012
Deputado(a)s
CATARINA MARTINS (BE)
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Nos termos do Despacho nº 2/XII, de 1 de Julho de 2011, da Presidente da Assembleia da República, publicado no DAR, II S-E, nº 2, de 6 de Julho de 2011,
a competência para dar seguimento aos requerimentos e perguntas dos Deputados, ao abrigo do artigo 4.º do RAR, está delegada nos Vice-Presidentes da
Assembleia da República.
20 DE JANEIRO DE 2012
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