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que asseguravam a ligação entre a Guarda e a Covilhã desde 2009, altura em que o último troço
da Linha da Beira Baixa foi encerrado para dar início às obras de modernização da
infraestrutura.
Esta decisão do governo é tanto mais estranha na medida em que o contrato com a empresa
que assegurava o transporte alternativo só terminaria no final do corrente ano.
O que se verifica é que, desde que o atual Governo tomou posse, muito mudou, para pior, em
termos de politica de mobilidade e transportes nesta região. As ligações ferroviárias foram
suprimidas, as que se mantêm vão sendo desvalorizadas, as alternativas suprimidas e o IC6,
IC7 e o IC 31 não passam de miragens. Acresce que a introdução de portagens na A23 e A25 a
consequente diminuição do trafego rodoviário naquelas vias contribuem para a degradação,
muito significativa, da mobilidade das populações do Distrito de Castelo Branco e da Guarda.
O governo parece decidido a condenar as populações do distrito de Castelo Branco aos níveis
de mobilidade da década de setenta do século passado sempre com a justificação, cada vez
mais gasta, da crise e do memorando de entendimento com a troika. Nestes termos, ao abrigo das disposições regimentais aplicáveis, vem a deputada Hortense
Martins, eleita pelo Circulo Eleitoral de Castelo Branco e o deputado Paulo Campos eleito pelo
Circulo Eleitoral da Guarda solicitar a Sua Excelência o Sr. Ministro da Economia e do Emprego,
resposta às seguintes questões:
1. Entende o Governo, com a atual oferta, estarem reunidos os requisitos mínimos exigíveis ao
serviço Inter-cidades em termos de conforto, tempo de percurso e comodidade?
2. Qual o estudo que sustenta a afirmação da CP de redução de custos na ordem dos 1,5
Milhões de euros, com a substituição no Serviço Intercidades das locomotivas por automotoras
nesta linha?
3. Como pretende a empresa travar a perda de passageiros no Serviço de Intercidades da Linha
da Beira Baixa?
4. Quais os motivos e fundamentação técnica que sustentam a decisão da CP de terminar com
o serviço, em autocarros, que assegurava a ligação entre a Guarda e a Covilhã?
5. Se o motivo de suspensão do serviço de autocarros entre a Guarda e a Covilhã se deve à
pouca procura e ao facto de existirem no mercado alternativas rodoviárias, porque o governo
não acordou com os prestadores de serviços alternativos uma solução para os utilizadores não
verem agravadas as tarifas de viagem?
6. Em que termos e em que condições foi rescindido o contrato entre a CP e o prestador do
serviço em autocarros alternativos entre a Covilhã e a Guarda?
7. Qual a data prevista para a reativação do troço ferroviário entre a Covilhã e a Guarda?
Palácio de São Bento, segunda-feira, 5 de Março de 2012
Deputado(a)s
HORTENSE MARTINS(PS)
II SÉRIE-B — NÚMERO 170
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