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início do tratamento (ocorrendo a maior parte das complicações fatais nas primeiras horas de
evolução do enfarte), urge garantir aos utentes da área de influência da unidade hospitalar de
Chaves a total igualdade no acesso a serviços e tratamentos em tempo útil, o que exige uma
clara definição de redes de referenciação da via verde coronárias, prevenindo descoordenações
que atrasem a prestação do auxílio médico urgente e que facultem aos profissionais orientações
precisas de atuação, no caso de enfarte agudo ou mesmo de encaminhamento necessário em
situações indiciadas como de risco leve ou moderado de enfarte, incidindo na redução da
mortalidade e morbilidade.
Assim, os deputados abaixo assinados vêm, ao abrigo das disposições constitucionais e
regimentares aplicáveis, requerer a V.ª Ex.ª se digne solicitar ao Sr. Ministro da Saúde os
esclarecimentos e a resposta às seguintes questões: Que fundamentos invocou o Conselho de Administração do CHTMAD para levar a cabo o
encerramento do serviço de apoio à urgência da especialidade de cardiologia na unidade
hospitalar de Chaves?
1.
Após o encerramento do serviço, foram redesenhadas as redes de referenciação da via
verde coronárias e da via verde AVC no mesmo distrito?
2.
Qual o modelo de referenciação de urgência para a especialidade de cardiologia no distrito
de Vila Real?
3.
Tendo a unidade hospitalar de Vila Real alegado, segundo dados veiculados pela
comunicação social, indisponibilidade de vaga no caso referido de fatal desfecho, que
garantias têm os cidadãos da zona de influência da unidade hospitalar de Chaves de que a
unidade hospitalar de Vila Real tem efetiva capacidade de resposta para todas as
ocorrências do foro cardiológico do distrito, garantindo total equidade no acesso a cuidados
de saúde em tempo realmente útil sem qualquer discriminação da área de residência?
4.
Pode uma unidade hospitalar alegar indisponibilidade de vaga em caso de situação de
emergência como a que envolve um quadro de enfarte agudo do miocárdio, integrando essa
unidade um laboratório de hemodinâmica para assegurar os procedimentos mecânicos
apropriados ao quadro clínico, bem como unidade coronária e unidade de cuidados
intensivos?
5.
Distando diversas localidades dos concelhos de Chaves, Valpaços, Boticas, Montalegre ou
mesmo Vinhais muitos quilómetros da unidade hospitalar de Vila Real, que meios coloca o
CHTMAD ou o Ministério da Saúde à disposição destes cidadãos para minimizar os impactos
da longa viagem que têm de realizar em caso de emergência do foro cardiológico em que o
fator tempo é decisivo no impacto das possíveis lesões, para evitar a mortalidade e a
morbilidade associadas a este tipo de doenças? E como prevê o CHTMAD evitar o
condicionamento do acesso aos cuidados de saúde do foro da cardiologia por razões
geográficas?
6.
O apoio da cardiologia ao serviço de urgência da unidade hospitalar de Chaves permitia a
estratificação de risco de enfartes menos evidentes e a instituição de terapêuticas tendentes
a reduzir o dano na população da área de influência dessa unidade hospitalar, prevendo-se,
agora, que alguns casos não identificados em fase inicial possam corresponder ao
aparecimento, a médio e longo prazo, de enfartes em situação aguda mais grave que,
obviamente, acarretarão um custo muito mais elevado para o tratamento destes doentes e,
eventualmente o risco de morte. Que procedimentos adotará o CHTMAD para melhorar a
deteção precoce das fases iniciais do enfarte, dada a falta de apoio da cardiologia na
urgência da unidade hospitalar de Chaves?
7.
II SÉRIE-B — NÚMERO 179
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