O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

14 | II Série B - Número: 263 | 28 de Julho de 2012

com 39 crianças, aliás, todos os anos existe uma lista de espera, à exceção deste ano em que foi vedado o acesso a crianças descendentes de trabalhadores da empresa EMEF, pertencente ao grupo CP, julgamos que a sua continuação em funcionamento é um apoio fundamental para os ferroviários e para a cidade. Este encerramento inoportuno e inusitado, sem razão aparente ou conhecida, empurra para a situação de despedimento coletivo dos respetivos funcionários, Educadoras e Auxiliares, que também elas, dignas de registo, não fosse os mais de 25 anos de atividade sem qualquer reclamação, e que desta forma veem o seu empenho de uma vida terminar, sem o respeito ou a consideração que merecem. Pessoas que deram o melhor do seu saber e da sua sensibilidade, algumas delas durante mais de 30 anos, a esta empresa e principalmente às nossas crianças de sucessivas gerações que passaram por este infantário.
Pretendemos travar uma decisão que vai contra ao exemplo que deveria ser divulgado com orgulho pelos serviços noticiosos deste país, em vez de ser sufocados e extintos pela calada, sem razão pública ou digna de o ser. Num país com valores de desemprego brutais, com carências reconhecidas nas redes de infantários públicos, questionamos esta "Ética Social na austeridade", destruir, desmantelar propositadamente pela administração de uma empresa pública, à tutela do Governo, o encerramento deste infantário, e despedir os seus trabalhadores, desaproveitando recursos que funcionam exemplarmente há décadas, retirando um apoio fundamental aos trabalhadores ferroviários e suas famílias, contrariando até o aprovado em Conselho de Ministros: “Entendemos que as preocupações das famílias são transversais e estão presentes em todas as áreas da governação. Por isso, qualquer iniciativa que seja aprovada em Conselho de Ministros requer a previa aposição do ‘visto familiar’, ou seja, uma avaliação ao impacto que tem sobre a vida familiar e o estimulo à natalidade." Defendemos que o infantário do Entroncamento pode continuar em funcionamento sem prejuízo para a CP, mantendo-se assim um enorme benefício social para quem, nos dias de hoje, tenta ter uma família.
"Na tua passagem por este mundo, deixa-o um bocadinho melhor do que o encontraste" É isto que estamos a tentar fazer.

Anexos: Listagem de subscritores da petição Carta enviada ao Conselho de Gerência da CP.

Entroncamento, 20 de junho de 2012.
O primeiro subscritor, Raquel Maria Pereira de Oliveira Mendes.

Nota: — Desta petição foram subscritores 1064 cidadãos.

———

PETIÇÃO N.º 153/XII (1.ª) APRESENTADA POR ANA CRISTINA PARDAL RIBEIRO (PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SALVATERRA DE MAGOS) E OUTROS, SOLICITANDO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A ADOÇÃO DE MEDIDAS PARA DEFESA DAS FREGUESIAS DO CONCELHO DE SALVATERRA DE MAGOS

Encontra-se em discussão a proposta de lei n.º 44/XII (1.ª), do Governo, que estabelece o regime jurídico da reorganização territorial autárquica.
Esta iniciativa legislativa torna obrigatória a extinção/fusão de freguesias em moldes que, no municipio de Salvaterra de Magos, levaria à eliminação de 50% das freguesias atualmente existentes, apesar de a atual divisão administrativa, com as freguesias de Foros de Salvaterra, Glória do Ribatejo, Granho, Marinhais, Muge e Salvaterra de Magos, ser considerada equilibrada e adequada à realidade geográfica do concelho.
Acresce que, pelo seu quadro de atribuições, pelas competências dos seus órgãos e pelo seu financiamento (que representa menos de 0,1% da despesa pública), não se vislumbra como a redução numérica das freguesias possa contribuir para uma efetiva poupança de recursos públicos ou para a sua otimização.

Páginas Relacionadas
Página 0003:
3 | II Série B - Número: 263 | 28 de Julho de 2012 VOTO N.º 72/XII (1.ª) DE PESAR PELO FALE
Pág.Página 3