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Sobre o assunto, o Dr. Mário Centeno manifestou-se nos termos adiante explanados:

«A contratação da McKinsey e do escritório de advogados foi feita pelo Dr. António

Domingues para prestar um serviço, na verdade, à Caixa Geral de Depósitos, porque o plano

de negócios que foi desenvolvido era um plano de negócios para a Caixa Geral de Depósitos.

Se se admitir que quem trabalha para a Caixa Geral de Depósitos trabalha para o Estado,

aceito a transitividade, mas, na verdade, o que o escritório e a consultora estavam a fazer era

a apoiar o Dr. António Domingues num trabalho, devo dizer, de enorme responsabilidade…».

(…)

«Quando o Dr. António Domingues aceitou — e, há pouco, datámos essa aceitação de

14 de abril —, ficou claro, não sei se nesse dia, que esse apoio exterior à concretização do plano

de negócios e de reestruturação teria de ser efetivada».

(…)

«O Dr. António Domingues contrataria esse apoio, cujo pagamento correria todo por

conta e risco dele, em particular se o plano de negócios não tivesse a aprovação da Comissão

Europeia, situação na qual, como já ficámos a perceber, o Dr. António Domingues não seria o

novo Presidente da Caixa Geral de Depósitos».

(…)

13 DE NOVEMBRO DE 2017_____________________________________________________________________________________________________

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