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II SÉRIE-B — NÚMERO 11

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O Estado reconheceu este percurso singular, atribuindo a Belmiro de Azevedo a Grã-Cruz da Ordem do

Infante D. Henrique, em 2006.

O País continua a olhar para a Sonae como um referencial de criação de riqueza e emprego, na certeza de

que continuará a procurar os melhores padrões de inovação empresarial e responsabilidade social.

Reunidos em sessão plenária, os Deputados à Assembleia da República manifestam à família e amigos de

Belmiro de Azevedo o seu mais sentido pesar e a sua total solidariedade.

Palácio de São Bento, 29 de novembro de 2017.

Autores: Eduardo Ferro Rodrigues (PAR).

Outros subscritores: Margarida Mano (PSD) — Joana Lima (PS) — Nilza de Sena (PSD) — Regina Bastos

(PSD) — Maria Germana Rocha (PSD) — Helga Correia (PSD) — José Carlos Barros (PSD) — Carlos Silva

(PSD) — Eurídice Pereira (PS) — André Pinotes Batista (PS) — Paulo Neves (PSD) — Vitalino Canas (PS) —

António Sales (PS) — João Gouveia (PS) — António Ventura (PSD) — Emília Cerqueira (PSD) — Jorge Gomes

(PS) — António Eusébio (PS) — Sandra Pereira (PSD) — Carla Tavares (PS) — Carlos Silva (PSD) — Sara

Madruga da Costa (PSD) — Susana Lamas (PSD) — Joana Barata Lopes (PSD) — Teresa Caeiro (CDS-PP)

— Carla Barros (PSD) — Idália Salvador Serrão (PS) — Joaquim Barreto (PS).

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PETIÇÃO N.O 401/XIII (3.ª)

SOLICITAM QUE SEJAM DEBATIDAS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA AS PRÁTICAS

JORNALÍSTICAS NOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PÚBLICOS

Os abaixo assinados vêm requerer o agendamento de um debate na Assembleia da República (AR) sobre o

tema: práticas jornalísticas nos órgãos de comunicação social públicos. UM COMEÇO VERDADEIRAMENTE

NOVO. Vivemos uma nova época de Democracia plena e fecunda em Portugal. As organizações políticas

discutem todos os temas sem tabus, sem os constrangimentos tradicionais dos aparelhos dos partidos, sem os

habituais impedimentos dos fechamentos ideológicos que os inibem muitas vezes de um debate aberto e

profícuo nos seus consensos. Não podemos passar por cima de que foi a “esquerda” que ao mostrar caminhos

alternativos à austeridade abriu o campo não só para um melhor nível de vida entre toda a população portuguesa

como proporcionou uma nova dinâmica à democracia vencendo a secular desunidade, mas, e isto é essencial:

sem dogmatismos e sem excluir a “direita”.

Todos vivemos neste país, todos somos importantes e necessários. Se se olhar para Portugal como uma

comunidade socio-económico-cultural e de afetos própria das sociedades mediterrânicas a distinção

esquerda/direita deixa de fazer tanto sentido, não anulando as “lutas de classes” como é natural, mas

apresentando-nos a hipótese de um caminho comum — o do progresso social — que nos é caro a todos.

A comunicação social pública deve refletir este novo estado de coisas, para isso tem que sair da sua “zona

de conforto” — tem que ter um novo começo novo: sem exclusões à partida, mas com veracidade e objetividade.

Que ultrapasse a vaidade e o espetáculo do pivot-artista para de novo instalar o jornalista que sem julgamentos

prévios serve a população servindo a procura da verdade e a isenção que lhe é necessária.

É este o sentir de muitos portugueses que querem ver este tema tratado na Assembleia da República — o

lugar da Democracia. A ética profissional jornalística diz-nos que não é possível contaminar a informação com

ideologia. Há dias um jornalista inicia uma peça dizendo a propósito de um governante: «a Ministra da

Administração Interna, veio a este evento, APÓS VÀRIOS DIAS SEM APARECER EM PÚBLICO…».