O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-B — NÚMERO 50

6

Mário Coelho Luís, de seu nome completo, nasceu em Vila Franca de Xira, a 25 de março de 1936. Aos 14 anos apresentou-se na Praça de Touros Palha Blanco, em Vila Franca de Xira. Prestou provas para

bandarilheiro em 1955, a que se seguiu, em 1958, a alternativa, na Praça de Touros da Nazaré. Fez parte das quadrilhas das mais importantes figuras portuguesas e espanholas, conquistando diversos troféus, o que lhe conferiu o estatuto de Melhor Bandarilheiro do Mundo e o de bandarilheiro que mais prémios conquistou a nível mundial.

A 4 de maio de 1967 apresentou-se como novilheiro, na Monumental de Las Ventas, em Madrid, e, a 25 de julho do mesmo ano, tomou a alternativa como matador, na Plaza de Toros de Badajoz.

A confirmação da alternativa surge em 1975, na Monumental Plaza de Toros do México e, em 1980, na Monumental de Las Ventas, durante a conceituada Feira Taurina de San Isidro, patrono de Madrid.

Mário Coelho era um homem simples, mas culto, que levou a arte de tourear a diversos cantos do mundo. Ao longo da sua vida, privou com Amália Rodrigues, Orson Welles, Pablo Picasso, Hemingway, Audrey Hepburn e Ava Gardner, entre outros.

Em 1990, na Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa, cortou a coleta, despedindo-se, assim, das arenas.

Foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural, em 1990, por Pedro Santana Lopes, então Secretário de Estado da Cultura, e, em 2005, com a Ordem do Mérito, pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.

Em outubro de 2001 inaugurou a Casa Museu Mário Coelho, na casa onde nasceu. Em 2019, também na sua terra natal, foi homenageado, com a inauguração de um busto do escultor Paulo Moura.

Para assinalar os 50 anos de toureio publicou o livro autobiográfico «Da Prata ao Ouro», com prefácio de Agustina Bessa-Luís.

António de Sousa Duarte escreveu a biografia «Mário Coelho – Um Homem Inteiro», que foi apresentada por Manuel Alegre, no Campo Pequeno, no Dia da Tauromaquia, em fevereiro do corrente ano.

Pelo exposto, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, decide demonstrar o seu profundo pesar e consternação pelo falecimento do Maestro Mário Coelho e apresentar à família e a todos os aficionados as suas sentidas condolências.

Assembleia da República, 7 de julho de 2020.

Os Deputados do PSD: Fernanda Velez — João Moura — Duarte Marques — António Ventura — Ricardo Baptista Leite — Paulo Rios de Oliveira — Carlos Silva — Cláudia Bento — Helga Correia — Filipa Roseta — Alexandre Poço — Isabel Lopes — Carla Borges — Olga Silvestre — Cláudia André — Sérgio Marques — Firmino Marques — Lina Lopes — Fernando Negrão.

———

PROJETO DE VOTO N.º 279/XIV/1.ª DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ANTÓNIO SALEIRO

Faleceu António Saleiro, mestre em Direito, pós-graduado em Administração Pública e Direito Público Económico, jurista e Professor de Direito no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, do Grupo Lusófona, em Portimão.

Natural de Almodôvar, no seu Baixo Alentejo, António Manuel do Carmo Saleiro foi Deputado à Assembleia da República pelo Círculo Eleitoral de Beja, na III, VII e VIII Legislaturas, num percurso de vida empresarial, cívica, política e académica intenso e marcado pela defesa do desenvolvimento regional.

Foi presidente da Câmara de Almodôvar, entre 1982 e 1995, membro efetivo na Conferência Permanente dos Poderes Locais e Regionais da Europa, em Estrasburgo, e Governador Civil de Beja, entre 1995 e 1997, prestigiando o poder local e a importância de estar próximo das pessoas.

Empresário, foi presidente da Associação Comercial do Distrito de Beja, entre 2005 e 2008, e era