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II SÉRIE-B — NÚMERO 59

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dias, no limite da sua sobrevivência Thierry Sabine foi salvo por uma pequena avioneta que o avistara.

Recuperado desta experiência de quase morte, que para muitos serviria para nunca mais voltar a um deserto,

a verdade é que o francês ficou apaixonado pelo deserto e pelos seus desafios, uma paixão que ficou para a

vida. E prometeu então criar um rally que a partir da Europa fosse atravessar o deserto, explorar os limites do

corpo humano e das máquinas, sentir uma prova que aliasse velocidade, navegação, destreza, coragem e

determinação. E assim foi, criou o mítico Rally Dakar, cuja primeira edição partiu junto da Torre Eiffel até Dakar,

e que dos 182 participantes iniciais terminaram 69. Desde então, o Dakar tem aberto as portas do deserto ao

mundo inteiro e desafiado constantemente os limites do ser humano, alimentando as almas aventureiras. Como

disse um dia o seu fundador: «o Paris-Dakar é um desafio para os que vão. Um sonho para os que ficam».

E nesta, que foi a sua 45.ª edição, foram cerca de duas dezenas de participantes portugueses a cumprirem

o seu sonho e a desafiaram mais uma edição deste rally, que agora na sua terceira geração desafia o território

da Arábia Saudita, nomeadamente o Empty Quarter, um dos maiores desertos do planeta e a maior área

continua de areia do mundo.

Na categoria de motas foram 5 os participantes: Rui Gonçalves, Joaquim Rodrigues, António Maio, Mário

Patrão e Sebastian Bühler. Nos carros, Paulo Fiúza, copiloto do carro n.º 213, e José Marques copiloto do carro

n.º 240. Na classe T3, a dupla Hélder Rodrigues e Gonçalo Reis, o piloto Ricardo Porém, a dupla João Ferreira

e Filipe Palmeiro e ainda o copiloto João Pedro Ré. Na classe T4, como copiloto, Pedro Bianchi Prata, tal como

na mesma função de navegar, David Megre e Fausto Mota. De notar ainda nesta mesma categoria, a dupla

luso-moçambicana, Paulo Oliveira e Miguel Alberty. Ainda nos camiões, o piloto José Martins, o copiloto

Armando Loureiro e, como mecânico, João Dias.

Efetivamente, como é característica do Dakar, nem todos conseguiram concluir a prova infelizmente, mas

importa destacar o 2.º lugar numa etapa para Sebastian Bühler nas motas, dois segundos lugares em duas

etapas para o navegador Paulo Fiúza, o 3.º lugar numa etapa para a dupla Hélder Rodrigues e Gonçalo Reis,

os dois segundos lugares, um terceiro e uma vitória em etapas para a dupla João Ferreira e Filipe Palmeiro, e

ainda a vitória numa etapa para Ricardo Porém, curiosamente na mesma em que João Ferreira faz segundo

fazendo assim, nessa etapa, uma dobradinha portuguesa.

Ressalvar ainda com toda a importância que é devida, Mário Patrão nas motas, o piloto de Seia que na sua

9.ª participação termina em segundo lugar na categoria maratona, categoria onde não existe assistência de

mecânicos, apenas o piloto e a sua mota encarando o desafio ao máximo, e que se sagrou ainda vitorioso na

classe de veteranos, um orgulho enorme para Portugal.

Assim, e pelo exposto, o Grupo Parlamentar do Chega congratula todos os portugueses que participaram no

Rally Dakar de 2023, assim como os seus percursos desportivos e excelentes resultados alcançados ao longo

da carreira que muito orgulham Portugal, e pelos exemplos de superação que são, ambicionando que todas as

competições futuras continuem a espelhar o empenho e dedicação ao desporto.

Palácio de São Bento, 23 de janeiro de 2023.

Os Deputados do CH: André Ventura — Bruno Nunes — Diogo Pacheco de Amorim — Filipe Melo — Gabriel

Mithá Ribeiro — Jorge Galveias — Pedro dos Santos Frazão — Pedro Pessanha — Pedro Pinto — Rita Matias

— Rui Afonso — Rui Paulo Sousa.

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PROJETO DE VOTO N.º 245/XV/1.ª

DE SAUDAÇÃO AO 100.º ANIVERSÁRIO DA SOCIEDADE 1.º DE JANEIRO TORRANENSE

A Sociedade 1.º de Janeiro Torranense, com sede na vila do Torrão, concelho de Alcácer do Sal, assinalou,

no passado dia 1 de janeiro, um século sobre a sua fundação.

Nasceu da fusão de dois grupos musicais, que deram origem à banda filarmónica representativa da união

das gentes desta localidade alentejana.