O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

27 DE JULHO DE 2024

3

Sea Shepherd e da Captain Paul Watson Foundation (CPWF), reconhecido ativista ambiental pela sua

incansável luta contra a caça às baleias, foi detido pela polícia dinamarquesa, em cumprimento de um mandado

de prisão internacional emitido pelo Japão.

A caça à baleia é uma atividade anacrónica e incompreensível que promove a depredação da biodiversidade

marinha e contraria todos os princípios de conservação e respeito pelo ambiente que a comunidade internacional

pretende promover e defender. Por tal, é inadmissível que, em pleno Século XXI, práticas cruéis e destrutivas

como a caça às baleias ainda sejam permitidas e, pior, que pessoas dedicadas à proteção dos ecossistemas

sejam perseguidas e detidas por defenderem o ambiente e os animais que nele habitam.

No momento da detenção, o ativista e a sua equipa encontravam-se a caminho de intercetar o novo navio-

fábrica de caça à baleia japonês, Kangei Maru, no Pacífico Norte, como parte da Operação Kangei Maru da

CPWF. A CPWF acredita que a reativação do mandado de detenção contra Paul Watson foi estrategicamente

planeada pelo Japão para facilitar a sua captura, numa tentativa de neutralizar um dos mais destacados

defensores da vida marinha, entendendo, assim, que à sua detenção subjaz uma motivação política e

económica, indissociável da sua atuação anterior contra a caça às baleias.

O PAN entende que a caça às baleias, bem como qualquer perseguição de ativistas ambientais, é uma

afronta aos esforços globais de conservação e defesa da biodiversidade e condena, veementemente, esta

prática que deve ser abolida em todas as suas formas.

A continuidade desta atividade reforça a urgência de esforços internacionais para a proteção dos oceanos e

da sua biodiversidade, garantindo um futuro sustentável para as próximas gerações.

Por isso, o PAN, para além de entender que o Governo dinamarquês deveria libertar imediatamente o ativista

Paul Watson, solicita ainda que seja rejeitado o pedido de extradição pendente. É imperativo que não se ceda

a pressões que visam criminalizar a defesa legítima do ambiente.

O PAN insta igualmente o Governo e a comunidade internacional para se posicionarem contra a perseguição

de ativistas ambientais e a tomarem medidas efetivas para pôr fim à caça às baleias, uma vez que apenas com

ações coordenadas será possível assegurar a preservação dos ecossistemas marinhos e honrar o compromisso

com a sustentabilidade ambiental.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, condena a detenção do ativista ambiental

Paul Watson, bem como a atividade de caça às baleias e insta ao posicionamento nacional e internacional contra

esta atividade e a perseguição de ativistas ambientais.

Palácio de São Bento, 22 de junho de 2024.

A Deputada do PAN, Inês de Sousa Real.

–——–

PROJETO DE VOTO N.º 233/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO A JOÃO ALMEIDA PELA CLASSIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA VOLTA A FRANÇA

EM BICICLETA

João Almeida estreou-se na Volta a França com uma participação que fica para a história do ciclismo

português. Com 25 anos, o português da UAE Team Emirates conquista o 4.º lugar da prova rainha do ciclismo

mundial e fica para a história como o melhor português de sempre, depois de Joaquim Agostinho, e o primeiro

a constar no «top 5» nas três grandes voltas: Volta a França, Giro de Itália e La Vuelta espanhola.

O trabalho árduo foi constante e a prova afigurou-se irrepreensível do início ao fim. Desde o início que o

atleta foi chamado pela sua equipa a trabalhar como gregário para o colega vencedor desta edição da Volta a

França, tarefa de tal forma bem-sucedida que catapultou o esloveno Pogacar para o triunfo na etapa

imediatamente anterior à subida meteórica de Almeida ao 6.º lugar.