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22 DE DEZEMBRO DE 1990

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Como complemento ao quadro, apresenta-se um gráfico de evolução da subscrição por parte dos vários investidores.

SUBSCRIÇÃO DÍVIDA AMORTIZÁVEL INTERNA 1986 A 1988

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

No conjunto da dívida amortizável interna subscrita em 1988 nota-se que, continuando a tendência do ano anterior, as instituições de crédito assumem um papel cada vez mais preponderante, absorvendo cerca de 85% do montante total. Inclui-se neste montante o valor de 76 milhões de contos colocado no final do ano junto do Banco de Portugal, mas destinado a ser lançado no mercado, em sistema CLIP, logo no início de 1989. Em contrapartida os particulares, as companhias de seguros e as outras instituições não financeiras passam a ter uma expressão cada vez mais reduzida naquele montante.

Para esta evolução podem ter contribuído factores como, por exemplo, o facto de os títulos do Tesouro não serem considerados para a determinação dos limites de crédito e ainda a existência de bastante liquidez bancária, em especial no último trimestre do ano. A estes factores alia-se um terceiro, que tem a ver com o aparecimento de novos produtos financeiros que apresentam novas condições de colocação favorecendo a vinda ao mercado dos investidores institucionais. Com efeito, ainda que a maior parte dos empréstimos se destine à subscrição pública (exceptua--se o empréstimo interno amortizável até 340 milhões de contos), aqueles que envolvem maiores verbas (OT — Médio prazo e CLIP) são colocados em sessões de mercado a que só têm acesso as instituições de crédito e outras instituições financeiras devidamente autorizadas; é depois junto destas que os particulares e outros investidores os podem subscrever. No caso do CLIP, para além das razões anteriormente apontadas, o facto de as instituições de crédito só o terem em seu poder durante seis meses dificulta, certamene, a sua passagem para o público em geral.

Os empréstimos destinados à subscrição pública representaram em 1988 33,37% do total da dívida subscrita, excluindo o CLIP, dado que foi praticamente absorvido pelas instituições de crédito, enquanto os destinados exclusivamente aos particulares absorveram apenas 4,66% da mesma.

Ao reduzirmos a nossa observação a estas duas categorias de empréstimos verificamos que a posição relativa das companhias de seguros e outras instituições não financeiras é um pouco mais favorável, passado a representar respectivamente 3,25% e 5,63% do seu total, enquanto os particulares sobem a sua participação para 29,5%.