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22 DE DEZEMBRO DE 1990

100-(15)

3.4 — Repartição distrital da subscrição da dívida amortizável Interna

QUADRO 4

Subscrição da dívida amortizável interna, por distrito, no ano de 1988

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Os valores apresentados representam uma amostra de 93,9% do total dos empréstimos Tesouro familiar — 1988, Tesouro familiar — 1988 — Bicentenário, FIP — 1988 e Bicentenário do Ministério das Finanças, retirada a subscrição própria das instituições de crédito no caso dos dois últimos empréstimos.

É na cidade de Lisboa que a subscrição é mais elevada, destacando-se de forma notória do resto do distrito e da cidade do Porto, que aparece em segunda posição.

De um modo geral se excluirmos as duas principais cidades, verificamos que o distrito de Aveiro aparece fogo a seguir ao de Lisboa, ultrapassando o próprio distrito do Porto. O Norte e o Litoral apresentam os valores mais elevados enquanto o Interior e o Sul e ilhas são os menos representativos.

Julga-se que a inclusão nesta amostra de valores distritais dos certificados de aforro poderia alterar a repartição apresentada; o sistema informático utilizado no tratamento dos dados sobre aqueles certificados não nos permite, porém, obter a sua repartição por distrito.

3.5 — Quantias requisitadas para pagamento de encargos

Requisitou-se ao Tesouro, no corrente ano, para pagamento de encargos de empréstimos em circulação, um montante de, aproximadamente, 392 869 milhares de contos.

Destes, 249 378 milhares de contos destinaram-se a pagar juros, representando um acréscimo de apenas 5% face ao montante pago em 1987.

As amortizações absorveram 143 491 000 contos, registando um acréscimo de 51 475 000 contos, ou seja, mais 55,9% do que no ano anterior. Para este aumenfo contribuíram fundamentalmente os empréstimos internos amortizáveis e os certificados de aforro, sendo de notar que para estes últimos o acréscimo relativamente ao ano anterior foi de 118%.

Em 1988 começaram a ser amortizados os empréstimos internos amortizáveis até 98 milhões de contos e até 17 milhões de contos lançados em 1982 e que estavam na posse do Banco de Portugal, bem como os empréstimos FIP/84, SEGUR/85, JAE/85 e capitalização automática (Decreto-Lei n.° 189-B/86), que previa a possibilidade de amortização ao fim de dois, quatro ou seis anos, coincidindo a primeira hipótese com o ano de 1988.

Regista-se ainda a amortização antecipada dos empréstimos externos de 5000 milhões de ienes japoneses — 1982 e 5000 milhões de ienes japoneses — 1984, série B.

Dos encargos totais cerca de 98 % diziam respeito a encargos com a dívida amortizável interna.