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51 | II Série C - Número: 055 | 14 de Maio de 2007


Participantes na reunião: Presidente do Conselho Executivo, Vice-Presidente da Assembleia de Escola, Presidente do Conselho Pedagógico, Coordenadora da Área Básico, Coordenadora da Área Secundário, representantes da DREL e representantes da Unidade de Missão para a Segurança Escolar Principais questões diagnosticadas: Trata-se, de acordo com a Presidente do Conselho Executivo, de um agrupamento escolar modelo, no seio do qual se inscreve uma Escola (EB 175) problemática.
Ainda de acordo com a mesma responsável, os problemas derivam da inclusão súbita na comunidade escolar das crianças provindas da comunidade cigana recentemente realojada na área de influência da referida escola.
Registam os seguintes problemas de ordem geral: indisciplina, choque cultural, insegurança, comportamento desadequado das famílias em relação á escola e núcleos de crianças organizadas. E, ainda em alguns casos particulares, consumo e tráfico de drogas, mendicidade, ausências sistemáticas e prolongadas às aulas e violência para com alunos, professores e funcionários.
Projectos em curso: Tendo verificado a ineficácia das técnicas comuns de ensino/aprendizagem, o corpo docente pôs em prática actividades extra-curriculares em áreas que identificaram como de fácil adesão, dança, teatro, música e jogos, e implementaram um programa de matemática e outro de língua portuguesa, com base na universalidade das linguagens como forma de auxílio á integração.
Como complemento, descoordenaram os horários dos vários níveis de ensino por forma a melhor controlarem a população discente nos horários não lectivos.
Têm em permanência, designados pela tutela um segurança escolar e um mediador da etnia.
Principais dificuldades: foram apresentadas como principais dificuldades ao sucesso das iniciativas em curso a falta de recursos humanos, a instabilidade do corpo docente (na escola EB 175), a falta de formação do corpo docente, o abandono da escola por parte da Câmara Municipal de Lisboa (condições físicas do equipamento escolar, tanto no que se refere ao estado de conservação do edifício como às suas características arquitectónicas — a escola tem um sector pré-escolar no edifício e não existe uma separação física entre este e o básico). Para a resolução deste problema solicitaram, sem resposta, à Câmara Municipal de Lisboa uma rede de separação dos dois espaços.
Propostas apresentadas: A comunidade escolar desenvolveu um projecto no âmbito do TEIP II.
Observações: as actividades de enriquecimento curricular não estão a funcionar nem a produzir os efeitos desejados.

A Deputada Relatora, Rita Neves.

Agrupamento de Escolas: Dr. Azevedo Neves (Amadora) Visita: Escola Secundária Dr. Azevedo Neves

Data: 5 de Março de 2007 Hora: 15h Deputados: Rita Neves, Luís Fagundes Duarte, Nuno da Câmara Pereira e João Serrano Participantes na reunião: Presidente do Conselho Executivo, Vice-Presidente do Conselho Executivo, Presidente do Conselho Pedagógico, Presidente Assembleia de Escola, coordenadores de CEF, representante da DREL, representantes da Unidade de Missão para a Prevenção e Segurança Escolar, dois elementos da PSP — Escola Segura.
Principais questões diagnosticadas: têm dois tipos de população (social e pedagógica) escolar a que têm que atender — uma em regime curricular tradicional e uma considerada como em risco de abandono e insucesso escolar.
Recebem alunos de várias áreas da área Metropolitana de Lisboa já não aceites nos estabelecimentos de ensino locais (ex. Sintra, Loures). A comunidade discente é quase totalmente residente em bairros sociais onde a delinquência juvenil é organizada e têm uma área de actividade social limitada entre o bairro e a escola (a titulo de exemplo foi-nos dito que alguns dos alunos nunca foram á cidade de Lisboa).
Os alunos têm, na sua generalidade, um perfil sócio-familiar desfavorecido e tendencialmente desarticulado com a integração na comunidade.
A escola assume-se frequentemente como «terreno neutro» entre grupos organizados, registando-se episódios de confronto e violência.
Há uma dificuldade de integração dos alunos na vida activa (socialização dos jovens).
Projectos em curso: celebraram protocolos com clubes, associações e empresas para a integração dos alunos na comunidade social externa à escola, tendo para tal adaptado os horários das actividades curriculares. De forma a assegurar uma intervenção inicial, criaram a função do «aluno tutor» no âmbito do enriquecimento curricular, em que um aluno do último ano acompanha cinco alunos do primeiro ano.
Complementarmente alargaram o horário de funcionamento da escola e das actividades de forma a manter os jovens na escola.