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55 | II Série C - Número: 055 | 14 de Maio de 2007


— Alunos violentos estão claramente sinalizados. Nestes casos ensaia-se uma primeira plataforma de abordagem com família e psicólogo e, não sendo a resposta consequente, passa-se à segunda plataforma com a intervenção da comissão de protecção de menores. Alguns alunos foram institucionalizados, embora a escola tente sempre mantê-los e inclui-los.
— No corrente ano lectivo foi reconhecida uma descida sensível de número de processos de natureza disciplinar imputável à alteração de estratégias. Com efeito, a escola optou pela intervenção imediata face a alunos e famílias e as penas recobrem, muitas vezes, e com o enquadramento legal devido, a forma de trabalho a favor da escola. Foi exemplificado com a pintura do portão principal.
— Diferenciação de currículos com grande diversificação curricular: duas turmas de CEF; uma turma PIEF, duas turmas EFA e duas turmas de educação extra-escolar, expressando o investimento da escola na melhoria de qualificações das famílias (TIC e alfabetização).
— Articulação harmoniosa escola-comunidade expressa na ausência de violência contra a escola. Além destas vertentes, a escola promove apoio aos imigrantes, mormente pela validação de competências e provas de língua, necessárias à aquisição da nacionalidade.
— Oferta das actividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo com implementação de todas as possibilidades previstas na lei, para além do investimento no Plano Nacional de Leitura, Plano de Acção para a Matemática e programa Elos.
— A escola tem uma alargada oferta de clubes, nomeadamente o clube multicultural.
— Professores motivados e que «não dizem que não»; funcionários empenhados; comunidade envolvente cooperante; diálogo muito bom com as associações de pais.
Próximos desafios: avaliação interna e avaliação externa.
5 — Principais problemas apontados:

— Muita procura de pré-escolar e escassez de oferta; — Carta educativa não corresponde às expectativas e necessidades de oferta: graves carências de oferta de jardins-de-infância; — Escolas de 1.º ciclo no limiar das possibilidades de acolhimento das crianças; — Regime duplo do horário do 1.º ciclo; — Gradeamento que facilita a intrusão na escola; — Insegurança nos percursos de acesso à escola; — Na sequência, necessidade de equacionar transporte nestes percursos, tendo o presidente da junta de freguesia dado conta dos esforços para encontrar uma solução e que implicariam uma resposta da câmara que não foi dada; — Famílias que apoiam pouco os seus educandos: deslocação diária para Lisboa é morosa face à oferta de transportes públicos existentes; por motivos de trabalho, saem cedo e chegam tarde a casa; — Jovens muitas vezes sozinhos em casa e desprotegidos face ao consumo não controlado de informação através dos novos meios de informação e comunicação; — Indisciplina dentro da sala de aula aliada à perda de dignidade e valor social do professor; — Protecção de menores com respostas lentas e nem sempre com alternativas; — Responsável do PETI apontou a exigência de protocolo com a autarquia para manutenção das turmas PIEF, o que até ao presente não ocorreu; a difícil relação com a autarquia e os seus técnicos foi apontada como factor inibidor de resposta ao alargamento da procura, expectável face ao sucesso da experiência.
6 — Propostas apresentadas:

— Mais apoio e resposta da autarquia; — Alargamento da oferta de equipamentos escolares para os níveis de debilidade diagnosticada; — Apostar no aprofundamento do trabalho nas escolas de 1.º ciclo; — Expectativas face ao TEIP II:

a) Melhorar a segurança física da escola; b) Necessidade de mais um elemento da escola segura na escola n.º 1; c) Expectativa de instalação de câmaras de videovigilância nos espaços de recreio.

7 — Observações: Considerando os testemunhos, é observável uma liderança forte e bem localizada, sendo que a instituição assume uma auto-imagem de dinamismo e forte motivação.
A pluralidade de respostas procuradas e encontradas é uma realidade.
Parece instaurada uma notável abertura à comunidade e uma cultura de partilha e contratualização com todos os seus elementos. O número de representantes das associações de pais é um indicador expressivo da procura do envolvimento das famílias.
Foi expressamente sinalizada a debilidade de articulação com a Câmara Municipal de Sintra e lançadas críticas sobre o futuro previsto no plano da oferta de novas escolas.