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5 | - Número: 022 | 21 de Janeiro de 2012

• Há actualmente alguns sinais preocupantes: por exemplo, o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão retirou os filhos da escola portuguesa por apoiar que apenas o tétum deva ser ensinado nos primeiros anos de escolaridade; temos todo o cuidado em não interferir — é para o Instituto Camões essencial que os timorenses digam exatamente o que querem para poder corresponder às necessidades; • A formação de formadores é um encargo muito pesado mas há um sinal positivo por parte do governo timorense que tem manifestado abertura para contribuir financeiramente — têm noção de que o governo português não pode aguentar o encargo unilateralmente;

Cabo Verde • Sinais muito preocupantes vindos recentemente de um país que era considerado consolidado em termos do uso da língua portuguesa, designadamente tendo em atenção que o Presidente da República de Cabo Verde este ano, pela primeira vez, fez o seu discurso na Sessão de Abertura das Nações Unidas em crioulo.

Guiné-Bissau • País sempre em situação periclitante em relação à língua portuguesa.

Moçambique • É onde há mais investigação em língua portuguesa — há uma posição consolidada; temos apostado no apoio a dois mestrados para intérpretes/tradutores, o que vai ao encontro do nosso objetivo de ir introduzindo o uso da língua portuguesa nas variadas reuniões de organizações internacionais.

Angola • Um país forte apostador na língua portuguesa mas um país saído da guerra com muitos avanços e recuos. Há falta de professores em geral. A situação é mais fácil fora de Luanda, onde os preços extremamente inflacionados dos apartamentos impedem a presença de professores.

Brasil • O Brasil quer realmente ter uma política própria para a língua portuguesa, sabem da importância da língua como arma diplomática e económica. Pensam criar o seu próprio instituto (talvez se venha a chamar Machado de Assis).

Macau • Temos um grande interesse em Macau, especialmente pela China. Há um interesse enorme por parte das autoridades macaenses que querem aprender português; Os chineses não pedem meios, pedem apenas cooperação e com Portugal; • Temos presente Macau como plataforma de diálogo económico e cultural na Ásia para todos os países da CPLP.

Palácio de São Bento, 16 de janeiro de 2012.
O Presidente da Delegação da AR à AP-CPLP, Adriano Rafael Moreira.
A Divisão de Redação e Apoio Audiovisual.