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11 DE JULHO DE 2015

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 Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), Dra. Kenia Serrano — 22 de junho

A Presidente do ICAP fez um breve apanhado sobre a história do

ICAP que é uma Organização social incorporada oficialmente desde

1960 e que faz parte de uma rede que opera em diferentes países no

âmbito da solidariedade e cooperação.

Kenia Serrano referiu também o trabalho desenvolvido a nível de

formação de jovens oriundos de países subdesenvolvidos que

estudam em Cuba.

Salientou que existem barreiras ao desenvolvimento do trabalho do

ICAP, nomeadamente o bloqueio dos EUA a Cuba e os programas de

subversão contra Cuba.

Referiu também a não aprovação pelo Congresso dos EUA de orçamento para abertura da Embaixada dos

EUA em Havana.

O Vice-Presidente António Filipe referiu que existe uma Associação Portugal-Cuba em Portugal e que esta

é o interlocutor do ICAP. Deu conta também que o GPA Portugal-Cuba existe desde os anos 90, sem

interrupções e que tem representantes de todos os Grupos Parlamentares com exceção do Bloco de Esquerda

por motivos de não conseguirem estar representados em todos os GPA’s existentes.

 Ministério do Comércio Externo, Dr. Pedro L. Padrón Zamora (Diretor de Relações Internacionais) — 22

de junho

O Diretor de Relações Internacionais informou que foi

criada uma zona franca em Cuba — Mariel — que está

localizada a cerca de 45 kms de distância de Havana e

para onde vai ser transferido o porto de águas profundas de

mercadorias, ficando Havana como porto para receção de

turistas e de barcos de cruzeiros.

A zona de Mariel terá o seu desenvolvimento pleno

dentro de cerca de 25 anos.

Informou também que no ano de 2014 foi aprovada uma lei (lei 118 — em anexo) relativa ao investimento

estrangeiro em Cuba, com exceção das áreas da saúde, educação e forças armadas.

Reforçou a ideia de abertura ao investimento estrangeiro nas áreas: agroindústria, produção de alimentos

diretos e indiretos, trigo, energia eólica, solar e biomassa.

Salientou a necessidade de empresas estrangeiras na área das energias renováveis — eólica, solar e

biomassa, a modernização mecânica.

Referiu a mudança de visão do investimento estrangeiro em Cuba: antigamente era visto como

complemento ao investimento nacional, atualmente é visto como fundamental para o desenvolvimento da

economia cubana.

O Vice-Presidente António Filipe referiu que o GPA tem conhecimento de empresas portuguesas que estão

interessadas em investir em Cuba, mas que ainda existe uma resistência por parte dos bancos portugueses

em conceder créditos a esses empresários para investimentos em Cuba por causa do bloqueio.

Referiu ainda que o Grupo Amorim e o Grupo Pestana já têm investimentos em Cuba, nomeadamente na

área da construção e hotelaria.

O Dr. Pedro Zamora referiu ainda, respondendo a uma pergunta do Deputado Mário Ruivo, que o câmbio

de divisas é ainda um problema mas que existe a vontade de unificar a moeda.

 Visita ao Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB), Prof. Dr. Manuel Gonzalez (Diretor do

CIGB) — 23 de junho