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23 DE FEVEREIRO DE 2018

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entrou de forma plena no processo de liberalização mundial de mercados, tendo referido o facto de os Estados

Unidos terem banido todos os investimentos projetados pela China no país, independentemente de serem

encabeçados por empresas de Estado ou por fundos soberanos de origem chinesa. Sublinhou o facto de as

delegações chinesas, presentes nos diferentes fora à escala global, estarem cada vez melhor preparadas,

inclusivamente, no domínio das línguas de trabalho e até de origem dos países onde ocorrem as suas

intervenções. Conclui o Senhor Wessel, afirmando que a “ameaça” chinesa é, sobretudo, de natureza

económica, designadamente, no que concerne às regras da concorrência.

O período de trabalho matinal culminou com as intervenções do Senhor Greg Henderson — Senior Director

para a Global Security Intelligence Practice, da empresa Stastitical Analisis System (SAS) —, bem como da

Senhora Samantha Ravich, antiga Conselheira de Segurança do Vice-Presidente Richard Cheeney (janeiro de

2001 a janeiro de 2009, Administração Bush). Destas participações, fixámos a ideia de que somente as

empresas “globais” têm a possibilidade de se precaverem de ataques informáticos, perguntando-se hoje, de que

forma poderia o Governo ajudar todas as restantes, designadamente ao nível da partilha de informações e,

sobretudo, fornecendo meios humanos e materiais destinados a garantir a segurança informático-digital das

empresas privadas.

Aspeto da sala da Biblioteca do Congresso onde decorreram os trabalhos.

Após um curto período para almoço no próprio local dos trabalhos, recomeçaram estes pelas 13 horas e

trinta minutos com as intervenções dos Senhores Jerome Beaumont, e Barry Mckillop, respetivamente,

Secretário Executivo das Unidades de Inteligência Financeira do Egmont Group, e responsável máximo da

FINTRAC (Canadian Financial Intelligence Unit). Em ambos os discursos ficou evidente que o combate ao

terrorismo e ao seu financiamento passa impreterivelmente por seguir o rasto dos fluxos financeiros. Segundo

o Senhor McKillop, era previsível desde há um ano o desmoronamento do DAESH e o regresso à origem dos

seus combatentes e operacionais, onde passariam a agir como “lobos solitários”. Por tal motivo, a grande

questão de hoje consiste em saber onde se encontram tais elementos. Por seu turno, referiu o Senhor Beaumont

a necessidade de combater em rede o fenómeno do financiamento do terrorismo, tendo relembrado a existência

de uma plataforma alimentada e partilhada a nível internacional, à qual podem aceder todos o países que sejam