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17 DE ABRIL DE 2019

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índole. Mas referiu acreditar no «sonho europeu», mormente em tempos de maior dificuldade, por ser um

projeto visionário para a paz e o desenvolvimento dos povos do continente.

Interveio seguidamente um Deputado membro da Comissão de Negócios Estrangeiros turca, pertencente

ao Partido Republicano do Povo, que pediu aos parlamentares portugueses que contribuam para que a

Turquia se mantenha ancorada ao projeto europeu, tendo manifestado alguma apreensão pelos resultados

eleitorais europeus que se perspetivam para finais de maio de 2019. Mencionou algumas áreas de interesse

comum onde veria vantagens para uma maior aproximação entre Portugal e a Turquia: obras públicas,

agricultura e serviços. No mesmo sentido, pediu o apoio de Portugal no âmbito da revisão do acordo sobre

comércio e tarifas com a União.

Também interveio um Deputado pertencente ao denominado «Good Party», o qual mantém, igualmente

aceso o «sonho» de integrar a União Europeia. Salientando o facto de Portugal ser um país de académicos e

pensadores em teoria social, perguntou à delegação nacional qual o motivo que explica a predominância de

posições xenófobas no seio da Europa, saudando a posição portuguesa nessa matéria.

Interveio, finalmente, um Deputado pertencente ao Partido Nacionalista, para realçar a relevância desta

visita e dos encontros que a mesma poderá propiciar no aprofundamento das relações bilaterais.

Em resposta, referiu o Presidente da CNCP que a União lida nos dias de hoje com as mais destrutivas

forças do projeto europeu, de que tem memória. Referiu não existirem presentemente condições para

prosseguir os grandes desígnios da construção europeia, devendo pugnar-se pelos pequenos passos,

designadamente em áreas como a economia a segurança e o comércio. Assumiu a preocupação pelos

resultados nas eleições europeias de maio próximo, em resultado das quais os partidos nacionalistas poderão

tentar reavivar certas pulsões individualistas e destrutivas que fizeram historicamente do continente europeu,

um continente deficitário de paz.

Aspeto do final da sessão na Comissão de Negócios Estrangeiros

da Grande Assembleia Nacional.

Defendeu que as elites dos diferentes países têm um papel de grande responsabilidade a desempenhar,

por terem acesso privilegiado à cultura, ao pensamento e à história, tendo por isso obrigação acrescida de

suscitar a reflexão. E terminou, aflorando a questão da tradição cultural portuguesa pelo mundo, uma herança

que Portugal acolhe e valoriza, e que faz da diplomacia portuguesa das mais respeitadas à escala global.