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II SÉRIE-D — NÚMERO 1

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Stelios Kympouropoulos (PE) evidenciou que é importante insistir e reunir esforços para o diálogo, pelo

que chamou Israel para o diálogo.

Isabel Santos (PE) sublinhou que acredita no elevado valor da diplomacia parlamentar e que a estabilidade

e a paz só se podem construir com base no diálogo. Apelou a que todos os atores fundamentais neste processo

se comprometam verdadeiramente no diálogo, que é a única forma de trazer paz, estabilidade, segurança e

desenvolvimento à região. É importante para Israel e para a Palestina. Ninguém pode viver uma boa vida sem

atingir estes objetivos. Muitos anos de luta sem sentido tiveram como efeito a perda de muitas vidas. Apelou a

Israel que participe no diálogo.

Margarida Marques (PE) referiu que para o grupo de trabalho ser efetivo há muito trabalho a fazer. O conflito

tem de estar na agenda da AP-UpM. É preciso existir diálogo construtivo. Quando se olha para a situação na

região e se verifica a falta de direitos humanos, de segurança e de paz, entende-se a necessidade do diálogo.

Se uma parte não quer vir ao diálogo, o conflito irá continuar.

Bert-Jan Ruissen (PE) considerou que a principal questão é saber como a UE pode promover a paz na

região. É importante que Israel e Palestina se reconheçam mutuamente e Israel tem de ser reconhecida pela

Palestina; é importante falar das áreas ocupadas, mas também das áreas em disputa; é preciso saber como a

Palestina pode acabar com a promoção da violência nos livros escolares.

Margrete Auken (PE) referiu que se trata de uma ocupação e que tem de ser levantada. Fala-se de dois

lados, mas esquece-se que um lado está ocupado pelo outro. Não se trata de diálogo, mas de a Europa

corresponder; a Europa tem de ser mais firme. Tem sido difícil com Israel, mas o direito internacional é claro

nesta matéria. Tem de se ver o que realmente se passa na Palestina ocupada.

Salima Yenbou (PE) sentiu-se chocada com o facto de Israel ter abandonado o diálogo. Trata-se de uma

ocupação ilegal, que não pode ser ignorada. A paz só é possível com justiça. As resoluções das Nações Unidas

não estão a ser respeitadas. Tem de se perseguir os responsáveis políticos. Rejeitou as alegações de educação

de ódio e violência e salienta que a União Europeia tem feito grande pesquisa sobre esta matéria. Todas as

partes têm de estar presentes no diálogo, designadamente na sociedade civil. Deve olhar-se para uma solução

de baixo para cima (bottom up solution).

A coordenadora do grupo de trabalho Marisa Matias (PE) reforçou que os livros escolares na Palestina

respeitam os princípios gerais. Nesta reunião não foi possível o diálogo, mas espera que possa ocorrer neste

grupo de trabalho.

Abuzmeid Jhad (Palestina) voltou a pedir a palavra para reforçar que se trata de uma questão de direito

internacional, de legalidade e de justiça. A Palestina é parte da comunidade internacional e é reconhecida pelas

Nações Unidas e pelo Parlamento Europeu. Têm eleições, apesar de ser pelos termos de Israel. Recusou a

acusação de antissemitismo, porque os livros escolares transmitem a lei e os valores islâmicos. Os palestinianos

acreditam na paz e isso está nas leis e nos valores. Têm relações bilaterais e multilaterais. Se não acabar a

ocupação israelita, não haverá solução. Acredita nas fronteiras de 1967, na solução de 2 Estados e querem

viver em paz com os vizinhos. Há diferenças entre quem é vítima e quem tortura as vítimas. É preciso deixar

clara a situação de ocupação. Em Israel existem partidos contra a ocupação. É preciso falar de água e a

Palestina tem de poder manejar os seus próprios recursos. As casas são demolidas, não há avanços, há

Deputados presos. Deve-se ter como objetivo a legalidade e a justiça.

A coordenadora do grupo de trabalho Marisa Matias (PE) reforçou que o objetivo do grupo de trabalho

«Palestina» é contribuir para solução de paz. Tal não foi possível na primeira reunião, mas este diálogo irá

continuar na AP-UpM que é uma ferramenta específica que deve ser usada. Não se trata de opiniões, mas de

factos. A ocupação é real e tem de se falar de ocupação. Continuará a forçar o diálogo entre as duas partes. O

grupo de trabalho deve tentar identificar projetos comuns. A dessalinização da água pode ser um projeto comum

a incluir nas recomendações. Ambas as partes devem trabalhar em conjunto para tentar resolver este dilema da

água. Espera que na próxima reunião estejam representantes de Israel, que haja possibilidade de falar das

eleições na Palestina e que a nova coligação de Governo de Israel e o novo Knesset possam ter um

compromisso para o futuro.

Quanto à data de uma próxima reunião, informou que os membros serão contactados pelo secretariado.

O Presidente da Comissão Costas Mavrides (PE) concluiu a reunião, desejando que o diálogo possa ser

melhorado e considerando que a reunião foi importante para a AP-UpM não abandonar o compromisso com o

diálogo. Esta plataforma pode ser produtiva, começando com passos pequenos, mas com esperança.