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Seguiu-se um período de intervenções a cargo dos diferentes participantes que, na maioria

dos casos, repetiu o argumentário já expendido nas duas anteriores sessões. Mesmo

assim, destacam-se as seguintes:

Andrej Cernigoj, da Assembleia Nacional da Eslovénia, que afirmou não ser suficiente a

adoção de sanções à Rússia, devendo acionar-se imediatamente o reforço de tropas nos

países vizinhos da Ucrânia e a preservação do respetivo espaço aéreo, devendo ser

ponderada uma intervenção militar, caso a Rússia chegue a Kiev.

David Stogmüller, do Conselho Nacional austríaco, sublinhou a importância da expulsão

da Rússia do SWIFT.

George Koukoumas, da Câmara de Representantes do Chipre, que sublinhou a

necessidade de a União Europeia aumentar a sua credibilidade externa, sendo que as

sanções que vierem a ser aplicada ao Kremlin, devem igualmente estender-se a outros

regimes autocráticos, incluindo o de Erdogan.

Ana Botella Gómez, do Congresso de Deputados de Espanha, manifestou satisfação com

a visita à Ucrânia por elementos do Parlamento Europeu, pois a europa deve estar sempre

próxima dos seus cidadãos. A credibilidade externa da União depende do reforço da sua

estrutura de defesa.

Léon Gloden, da Câmara de Deputados do Luxemburgo, que defendeu que a europa deve

assegurar os meios indispensáveis à criação de um futuro exército europeu.

Ana Miguel dos Santos (PSD), afirmou que a invasão russa representa uma flagrante

violação da soberania e integridade territorial não só da Ucrânia, mas de toda a Europa,

não podendo os europeus manterem uma postura de passividade, antes que seja tarde

demais.

lnigo Barandiaran, do Congresso de Deputados espanhol, que assinalou que as

respostas a adotar devem seguir a própria evolução dos acontecimentos, no terreno e na

diplomacia, estando a situação no terreno a evoluir gradualmente, pois não se sabe o que

acontecerá, caso as tropas russas logrem impor um governo pró-russo em Kiev. A

complexidade da situação impõe, ainda, unidade e firmeza na atuação.

Enrico Aimi, do Senado italiano, acentuou a questão da autonomia estratégica da Europa

que deve transformar-se numa superpotência, à imagem da China e dos Estados Unidos.

Beatriz Gomes Dias (BE), expressou a sua rejeição face ao conflito imperialista que está

por trás da invasão da Ucrânia que, sendo profundamente condenável, não pode fazer

esquecer o próprio povo que ali reside, tornando urgente medidas que protejam os

refugiados ucranianos e os seus direitos enquanto seres humanos. Devem ser tomadas

II SÉRIE-D — NÚMERO 22 _____________________________________________________________________________________________________________

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