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defender os direitos humanos e proteger vidas humanas no Mar Mediterrâneo. Mitarachi

destacou que os principais objetivos da sua ação são a redução do nível de entrada ilegal

de pessoas na Grécia e a diminuição dos impactos da sua chegada. Instou ao reforço da

proteção das fronteiras e à cooperação conjunta, apelando à maior coordenação da Europa

na relocalização dos migrantes, dando o exemplo da Grécia no acolhimento logo após o

conflito no Afeganistão e saudou o trabalho da polícia de proteção de fronteiras no

salvamento de vidas, destacando também o trabalho afincado do Med 5 Group para a

proteção de fronteiras.

Dimitros Tsalemis, Diretor Geral de Energia do Ministério do Meio Ambiente e Energia

da Grécia, referiu que a Grécia inscreveu como prioridade máxima a garantia de novas

fontes de energia, lamentando o uso persistente de energia pela Rússia como uma

ferramenta geopolítica. Tsalemis alertou para a possibilidade, consequência da Guerra da

Rússia na Ucrânia, de os Aliados terem de parar de importar energia russa, dando ainda

nota que a Grécia está a preparar-se para essa eventualidade, e o porto de Alexandroupolis

albergará uma instalação flutuante de GNL, para aumentar a capacidade do país de

importar GNL de fornecedores de todo o mundo, a que se somam as reservas de gás

recentemente descobertas no Mediterrâneo Oriental, opções adicionais de energia para a

região. O Diretor Geral de Energia do Ministério do Meio Ambiente e Energia da Grécia

disse ainda que as centrais a carvão na Grécia acabarão em 2027, sendo substituídas por

gás natural.

Panayotis Tsakonas, professor da Universidade Nacional e Kapodistrian de Atenas, deu

nota que a Grécia está a lidar com várias instabilidades na região do Mediterrâneo,

destacando aquelas que decorrem das alterações climáticas, que constituem uma ameaça

entre Estados e que está a provocar uma assinalável desertificação.

Transversal a todos os encontros que mantivemos foi a absoluta preocupação e

condenação da Grécia com a guerra ilegal de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Os

representantes do Governo Grego expressaram seu apoio à manutenção da ajuda militar

e humanitária ao povo ucraniano. Nikolaos Panagiotopoulos, ministro da Defesa Nacional

da Grécia, referiu que a Ucrânia precisa de urgente apoio de defesa aérea, considerando

que os drones podem ser desencadeados durante os meses de inverno rigoroso, dando

nota que numa reunião que teve com Volodymyr Zelensky, lhe foi pedido reforço militar

da Grécia e lhe foram dados a conhecer os progressos assinaláveis que a Ucrânia está a

fazer no reforço da ciberdefesa. Acrescentou que a Grécia está empenhada em cumprir e

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