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Estes tópicos foram analisados de forma transversal nos vários dias em que decorreram

as diversas reuniões com membros do Governo, Deputados do Parlamento da República

da Coreia e diversas entidades oficiais que participaram. Por todos foram transmitidos

importantes contributos, designadamente as questões que se prendem com a guerra

da Ucrânia e a abordagem militar neste território, bem como a atividade militar

desenvolvida de forma constante pela República Democrática Popular da Coreia, que

ameaça a paz, a segurança e o desenvolvimento na Ásia.

Por todos foi destacado a importância das relações de proximidade e cooperação que

a República da Coreia mantém com a NATO, enquanto comunidade de partilha de

valores comuns de defesa da democracia e da segurança e de respeito pela soberania.

Transversal a todos os encontros que mantivemos foi a absoluta preocupação da

República da Coreia com a escalada das tensões na península coreana e em todo o

mundo, ameaçando a ordem internacional. O chão comum de valores que partilham as

diferentes Democracias da Ásia, da América do Norte e da Europa exige um reforço

desta parceria para enfrentar essas ameaças.

Quanto à Guerra na Ucrânia, as entidades da República da Coreia condenaram-na em

absoluto e destacaram a participação do seu país nas sanções, e o apoio direto ao nível

económico e humanitário e o apoio indireto ao nível de armamento que estão a fazer aos

países que estão a ajudar a Ucrânia no conflito armado provocado pela Federação

Russa. O Ministro da Defesa Sul Coreano, o oitavo maior país do mundo em defesa,

referiu que se encontra a rever as condições para reforçar ainda mais o apoio ao país

invadido.

Temem, por fim, que a Federação Russa possa fornecer material nuclear à

Coreia do Norte, pondo em causa a paz nesta região.

Este ano, Pyongyang realizou um número recorde de testes de mísseis – mais de

40 lançamentos – e os sul coreanos temem que se realize um teste nuclear, o primeiro

desde 2017. A este propósito, um dos especialistas do Instituto ASAN para Estudos

Políticos deu nota que a doutrina de guerra da República Democrática Popular da

Coreia se alterou nos últimos anos, alterando o modelo de defensiva para um modelo

ofensivo, ameaçando diretamente a Coreia do Sul com mísseis de curto e médio alcance.

Registámos ainda uma preocupação profunda com os direitos humanos na Coreia do

Norte, que tem um sistema de categorias para classificar os seus cidadãos, entre os leais,

3 DE MARÇO DE 2023 _____________________________________________________________________________________________________________

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